terça-feira, 31 de julho de 2012

AS - 6/13 - Equador XI - Mindo

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2012/07/17

Acordámos bem cedo para preparar o pequeno (grande) almoço e todas as coisas para levarmos na saída familiar a Mindo.

Saímos 7 num carro, dos 7 aos 79 anos, primeiro parando para por gasolina e depois, o Andrés que tinha lido o nosso post anterior sobre Mitad del Mundo quis satisfazer a sua curiosidade, levando-nos a Calacali, ao local onde inicialmente foi colocado o primeiro monumento indicativo da linha latitude zero, para vermos com o nosso GPS qual seria o desvio. Ligámos o GPS e reparámos que o desvio era bastante inferior ao do complexo turístico onde grande parte vai ao engano para tirar uma foto com cada um dos pés no seu hemisfério. Dada a proximidade, o passo seguinte foi voltar a encontrar o zero... entrámos no carro e fomos andando muito devagarinho até que nós dissemos STOP... saímos do carro e, para nosso espanto, onde o nosso GPS indicava, estava marcada no meio da rua uma linha perpendicular a esta. Batemos à porta da casa mais próxima e a moradora referiu que essa era a linha equinocial, que passava mesmo a meio de sua casa e que se prolongava até outra praça no mesmo povoado... lá fomos para comprovar e mais uma vez os valores batiam certo.

Assim sendo impõe-se as seguintes duvidas: já sabíamos que o enorme complexo turístico não estava situado no lugar correto mas, será que se passa o mesmo com o museu Intinan? O nosso GPS com recepção máxima de sinal apresenta um erro máximo de 3 metros e a linha que estes referem como sendo a verdadeira, pois aparentemente terá sido marcada com auxilio de um GPS militar de alta precisão, ficava a aproximadamente 50 metros do lugar indicado no nosso. E as experiencias? Aparentemente funcionaram!!!

Finalmente encontrada uma linha traçada por alguém compatível com o nosso equipamento, seguimos em direção a Mindo, não sem antes uma pequena paragem para comprar uns mini gelados.

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9:06 No primeiro monumento da linha equinocial (esq.), 09:08 O desvio (centro) e 9:15 Na verdadeira linha (dir.)

Já em Mindo saímos do carro e começámos a caminhar (ver traçado do percurso) sendo que, poucos metros depois tivemos de cruzar um rio numa espécie de teleférico movido a força de braços, seguindo-se uma considerável subida, nada que importunasse a avozita de 79 anos que, inclusivamente, ao passarmos por uma parede quase vertical onde existia uma corda, não quis seguir pelo trilho mas sim escalar como tinham feito antes os miúdos (devemos dizer que o fez numa ligeireza impressionante, com menos dificuldade que muita gente teria).

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11:15 teleférico manual (esq.), 11:57 Floresta nublada de Mindo (centro) e 12:08 A escalada (dir.)

No topo andámos um pouco até à entrada de um trilho que leva a uma cascata, onde teríamos de pagar. Como o Andrés se apresentou como guia, havia uma idosa e ainda duas crianças, tivemos um desconto significativo.

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Natureza: 12:49 (esq.), 12:50 (centro) e 12:53 (dir.)

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Natureza: 12:54 (esq.), 13:01 (centro) e 13:12 (dir.)

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Natureza: 13:18 (esq.), 13:30 (centro) e 13:33 (dir.)

Descemos até ao rio passando por um local onde é possível fazer slide, como em quase todo o lado por Mindo onde se pode praticar todo o tipo de atividades radicais envolvendo cordas e coisas suspensas, nem sempre com a segurança necessária. Como envolvia custos adicionais não o fizemos chegando junto da cascata onde é possível banhar no rio, em duas piscinas construídas pelo homem ou fazer algo mais radical como descer num escorrega de cimento com queda livre para o rio e fazer mergulhos de uma altura de 12 metros. A Mónica experimentou tudo, fazendo pelo menos um fã, o senhor que estava a tomar conta do espaço, que lhe disse: “se não fosses casada dava-te um beijo”.

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14:15 A ponte (esq.), 14:17 A cascata (centro esq.), 14:36 As escadas (centro dir.) e 14:56 O escorrega (dir.)

Mónica a escorregar... em queda livre de 12 m... Uma e duas vezes... e a baloiçar!!!

Almoçámos já pelas 16:00, arroz com carnes fumadas estufadas, e regressámos até à entrada do percurso à cascata.

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16:00 Percevejo (esq.), 16:15 O Matthew na liana (centro) e 17:08 Floresta de Mindo (dir.)

O Andrés foi buscar o carro enquanto jogámos uma partida de monopólio e depois, para não arrefecer seguimos caminhando ao seu encontro pela estrada.

No caminho de volta a Mitad del Mundo parámos em Nanegalito para jantar bolones de chicharon ou queijo (bolas de massa frita recheadas com queijo ou courato) acompanhados de café ou morocho (uma bebida quente e doce feita com leite e milho).

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