domingo, 8 de julho de 2012

AS - 6,5/13 - Galápagos I - Baltra e Santa Cruz

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2012/06/27

Cerca das 5 da manhã chegámos ao terminal da companhia de autocarros Equador, que se encontra berma da estrada, oposta ao Aeroporto.

De mochila ás costas atravessámos e percorremos a grande avenida e em cerca de 5 minutos chegámos ao Aeroporto... demasiado cedo para o check-in aguardámos sentados no chão... ainda tentámos o check-in electrónico sem sucesso... pelas 7h abriu o balcão do SIGAL responsável pela revisão de toda a bagagem com o objetivo de controlar que o que entra nas Galápagos não colocará em risco as suas espécies animais e vegetais, e pagámos 10 dólares cada pelos impressos de ingresso nas Galápagos... toda a nossa bagagem passou á revisão, pelo que seguimos para o balcão de check-in... onde também todo o processo correu como previsto.

Ao tentar entrar para a zona de embarque perguntámos se havia algum problema em passar com o nosso bastão... tinham dúvidas mas mandaram-nos retornar ao check-in e daqui ao balcão SIGAL onde se lembraram que afinal o bastão não poderia passar por ser de madeira e como tal poderia ter ácaros. Deixámo-lo lá com os nossos dados, a ver se o recuperamos na volta.

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10:29 Bilhete e porta de embarque no aeroporto de Guayaquil (esq.) e 11:47 Chegada ao aeroporto de Baltra  - Airbus A320 HC-CLD (dir.)

No avião a refeição conseguiu ser mais pequena que a da nossa companhia aérea portuguesa.

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Vistas aéreas: 11:27 Islas Plaza e Sant Cruz (esq.), 11:29 Daphne Mayor (centro) e 11:33 Seymour Norte (dir.)

Aterrámos em Baltra ou South Seymour (quase todas as ilhas tem dois nomes, um em inglês e outro em espanhol que normalmente é o atualmente utilizado). Tal como a base das Lages na Terceira, em Baltra existe uma base militar americana.

Pagámos os 100 dólares individuais de entrada no parque e daqui teríamos de apanhar um autocarro até ao cais, da responsabilidade e a cargo da companhia aérea. O primeiro saiu lotado mas ficaram mais de metade das pessoas no aeroporto, pois supostamente não pode ir ninguém de pé... o segundo encheu, e como era mesmo o último transporte até ao cais acabou por deixar entrar todos tendo-nos calhado a “sorte” de ir de pé.

No cais apanhámos a barcaça que atravessa a passo de caracol, mas apenas em 10 minutos, o canal de Itabaca para a Ilha de Santa Cruz. Daqui 46km em novo autocarro até Porto Ayora, principal povoado da Ilha.

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12:51 Barcaça (esq.) e 13:02 Travessia do canal de Itabaca (dir.)

Mal saímos do autocarro já nos estavam a propor hotel, tours e cruzeiros de valores bem acima do que dispúnhamos. A Mónica apercebeu-se que além do bastão que tinha ficado em Guayaquil, já não estava com o chapéu... no autocarro também não o encontrou por isso, ou estava perdido, ou alguém tinha pegado nele ou estava no barco.

Tentámos buscar informação turística mas o que conseguimos obter foi apenas que a nossa tentativa de acampar nos custaria mais do que ficarmos nos hotéis mais baratos.

Fomos então saber preços de tours... foi muita informação em pouco tempo e o que pareciam ser novas ofertas melhores que as anteriores, realmente não o eram. Pedimos algum tempo para pensar e também comer algo pois já passava das 16:00 e ainda não tínhamos almoçado.

Ainda passámos por outra agência mas como os preços eram da mesma ordem de grandeza acabámos por aceitar a primeira proposta, pois nos dava mais alguns extras (equipamento de snorkel e uma noite no hotel em Santa Cruz) e algumas facilidades de alteração de planos.

Note-se que por se tratar de uma população pequena, aparentemente disposta ajudar e todos se conhecerem, sempre que falávamos com alguém referíamos o desaparecimento do chapéu.

Reservámos assim tours diários a 3 ilhas: Bartolome, Seymour Norte e Floreana (a única ilha com 3 nomes sendo que o nome que mais se ouve não é o oficial, Santa Maria); um tour a Isabela mas com ida e retorno em aberto para tentarmos fazer algo por nós, restando 3 dias para visitar Santa Cruz por nós próprios.

Levantámos dinheiro para o sinal, tivemos oportunidade de observar os primeiros animais (pelicanos, iguanas marinhas e caranguejos) e fomos comprar algo para os dias seguintes. É engraçado como coisas correntes para nós, ou que até seriam fáceis de encontrar no Equador aqui não o são, mas por outro lado cá encontram-se à venda chocolates Nestlé de 3 quilos...

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13:06 Pelicano Castanho - pelecanus occidentalis urinator - a pescar (esq.), 16:58 Iguana Marinha - amblyrhynchus cristatus (centro esq.), 15:01 Caranguejo Vermelho das Rochas - grapsus grapsus (centro dir.) e 18:18 3kg de chocolate (dir.)

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