2012/07/19
Chegámos a Puyo pelas quatro da manhã ficando no terminal até às 10:00 hora em que nos viriam buscar para nos levar até à selva. Passava das dez e ninguém aparecia por isso o Nuno foi procurar se estava alguém à nossa espera... estava e desde as 8, por isso podíamos ter começado o tour muito mais cedo.
Conhecido o Sr. Carlos Warusha este apresentou-nos a sua mulher e um dos seus filhos, Wilson, nosso guia dos 5 dias seguintes.
Apanhámos um táxi até ao mercado e deste este um autocarro até ao limite da selva que, é basicamente um rio e na margem oposta iríamos ficar.
Todo o terreno é propriedade do Sr. Carlos e já está dividido em 18 parcelas, um por cada um dos seus filhos que tem entre 34 e 8 anos. É costume Shuar que os filhos continuem a viver perto dos pais construindo todas as casas dispersas em forma de um círculo em torno da casa do chefe do clã. Embora muitos tenham saído do local, muitos ainda se mantem e é costume reunirem-se todos os mais de 65 elementos da família em dias de festa.
Enquanto nos preparavam o almoço fomos explorar as redondezas e tirar fotografias à pequena coruja. apapa em quichua, orfã que agora é parte da família.
Atravessar o Rio em canoa (esq.) Os nossos aposentos (centro esq. e centro) e Apapa - a pequena curuja (dir.)
Almoçámos uma sopa de brócolos, couve flor e milho e o prato principal era pancha (um estufado de carne de porco).
Como não se tratava de um tour o Wilson perguntou o que queríamos fazer, ao que nós respondemos tudo o que fosse possível, começando por comermos de tudo o que eles preparassem, não tendo de se preocupar em fazer nada de propósito para nós. Assim sendo ficou planeado o seguinte, condicionado às condições atmosféricas dos dias seguintes:
- 1º Dia: Pequena caminhada pela selva secundária, para visita a um miradouro;
- 2º Dia: Saída para um dia inteiro de sobrevivência na selva primária , possível caça, construção de refúgio, possível avistamento de caimões numa lagoa, pesca noturna, baloiçar em liana;
- 3º Dia: Caminhada até ao rio, passeio de canoa até outra cabana;
- 4º Dia: Regresso a casa de canoa, atividade de zarabatana e pesca;
- 5º Dia: Em aberto para o que não conseguíssemos fazer nos anteriores ou algo que nos lembrássemos que nos gostaria;
- Não esquecendo que em todos os dias haveriam explicações sobre plantas pelas quais fossemos passando e sua utilidade, prova das mesmas e do que fosse possível provar.
Assim sendo, pela tarde fizemos uma pequena caminhada para nos apresentar algumas plantas medicinais ou comestíveis, passámos também por uma canoa que o Sr. Carlos estava construindo, numa só peça a partir de um tronco e que, em apenas um só dia já parecia quase pronta (faltando apenas mais um dia de trabalho). O Wilson disse-nos que normalmente este trabalho toma no mínimo uma semana mas que o seu pai faz tudo em 2 ou 3 dias. Depois da canoa fomos a um mirador e voltámos a casa. Infelizmente choveu quase o tempo todo e o facto de estarmos com ponchos não ajudava nada à locomoção, para juntar à lama e lodo muito escorregadia.
Todo o trajeto foi desenvolvido na chamada selva secundária, selva na qual já existe intervenção humana, nomeadamente desenvolvimento de agricultura.
Provámos cana ágria (como cana de açúcar mas ácida), umas formigas (das que transportas folhas), comemos tagua (chilimuyu em quichua), aprendemos a fazer uma pulseira com uma espécie de palha retirada da folha de uma palmeira (lisán), conhecemos uma planta alucinogénia, muito utilizada pelos Xamãs chamada Ayahuasca, conhecemos vários tipos de palmeira cujas folhas são utilizadas para a cobertura das casas... e muito mais.
Algumas actividades: Provar cana ágria (esq.), Pulseira de lisán (centro) e Prova de tágua (dir.)
Estaleiro naval (esq.), Vista do Miradouro (centro) e Pegada de pequeno homo sapiens (dir.)
Para o jantar, que a Mónica ajudou a fazer, sopa com brócolos e frango frito com banana cozida, arroz e legumes.
Neste dia espantou-nos principalmente a desenvoltura dos miúdos de 3 a 5 anos, nas suas brincadeiras com quase nada, na sua capacidade de cair ou se magoar sem se queixar ou chamar automaticamente pelos pais, na sua liberdade e felicidade demonstrada nas suas caras.
2012/07/20
O segundo dia começou com panquecas ao pequeno almoço e a verificação sobre o que seria necessário levar para dois dias de sobrevivência na selva... quanto menos levássemos mais teríamos de improvisar.
Saímos nós o Wilson e 4 cães: a Blanca - eximia caçadora mas apenas de noite; a Canella - a mais fiel ao Wilson; o Capitán - o mais furtivo; e o Leo - nervoso caçador mas apenas diurno. O pequeno Nico, filho do Wilson de 2 anos queria acompanhar o pai mas não seria possível.
Os quatro caçadores: Canella (esq.), Blanca (centro esq.), Leo (centro dir.) e Capitán (dir.)
As brincadeiras do Nico
Começou logo com explicações sobre plantas: primeiro a Mijapanga, utilizada contra a tosse, sendo a posologia inspirar o máximo possível pela boca no instante em que se quebra o talo da folha em frente à mesma. Experimentámos e o resultado é uma vontade instantânea de tossir expelindo de uma vez só, tudo o que possa estar a obstruir o nosso sistema respiratório; foi-nos apresentada a urtiga mas esta tem uma folha de “apenas” 40cm; para colorar de rosa utiliza-se a árvore Sani que tem a particularidade de no instante da pintura ser verde, mudando ao fim de alguns minutos. O Wilson escreveu a rosa no boné azul bebé do Nuno o seu nome, desenho que infelizmente se mantém... ; A seiva da árvore sangre de drago é utilizada para as cicatrização de feridas; as folhas de oreja de elefante podem ser utilizadas para fazer abanicos; As fibras podes de algumas árvores funcionam como esponja, podendo ser utilizadas para chupar o veneno de uma cobra em caso de mordidela; A pele envolvente das sementes de Mulchimuyu e muito doce, sendo chupadas como rebuçados naturais; conhecemos diversos tipos de lianas, umas flexíveis podendo ser utilizadas como cordel, outras muito fortes (pucuna angu) como corda e ainda outras que são desfiadas e utilizadas para a execução de cestaria (tawuana); Entre cada nó de uma cana de bambu existe dois litros de água pura que se pode beber, sendo uma das maiores fontes de hidratação na selva... provámos e estava tão fresca soube pela vida.
Mijapanga (esq.), Urtiga (centro esq.) e Sani: folhas (centro dir.) e pintura (dir.)
Sangre de Drago: A seiva (esq.), A seiva depois de esfregada no braço (centro esq.) e Oreja de Elefante: folha (centro dir.) e abanico (dir.)
Roupa de gala natural (esq.), Mulchimuyu (centro esq. e centro dir.) e Liana Tawuana (dir.)
Passámos na única lagoa do local, também pertença do Sr. Carlos, onde tivemos a oportunidade e sorte de ver e nos aproximarmos de uma grande caimão.
Lagua (esq.), Caimão (centro) e Madeira esponjosa para retirar veneno de picadas de cobra (dir.)
Descemos até ao rio que atravessámos e logo depois vimos um macaco seguindo até uma liana onde tivemos oportunidade de nos baloiçar, actividade esta denominada de tarzan.
Rio (esq.), Selva (centro) e Liana para baloiçar (dir.)
Os cães raramente nos acompanhavam pois embrenhavam-se sempre na densa selva à procura de algo.
Quando subíamos em direcção ao local onde o Wilson pensava acampar os cães deram sinal de algo. O Wilson saiu ao seu encontro enquanto nós esperámos. Tendo a convicção que os cães tinham aprisionado algo, este pediu para lhe levarmos a pá que tinha na mochila. Fizemo-lo caminhando sós na selva, seguindo a sua vós, chegando à sua beira após algumas quedas.
Os cães e o Wilson escavaram mas, o que este pensava ser um cuy selvagem (um grande roedor parecido com a capivara mas mais pequeno, ainda assim maior que um gato), tinha conseguido escapar-se por uma das várias saídas dos seus túneis... ainda não tínhamos que comer.
No topo parámos para comer um doce ananás.
Escolhido o local, foi necessário limpá-lo de folhas e ramos. O passo seguinte foi a procura de alguns paus para fazer a estrutura do abrigo e folhas de palmeira para a cobertura e chão. Por fim buscámos um tronco seco para iniciar a fogueira, na busca do qual encontrámos uma árvore de cacau e provámos o fruto.
Refúgio: Estrutura base (esq.), Cobertura (centro) e Obra concluida (dir.)
Para o jantar o Wilson derrubou mais duas palmeiras, apenas para retirar a parte superior a que se dá o nome de corazón de palmito. Nunca tínhamos provado mas é muito bom, e aparentemente é algo que se vende enlatado na europa.
Acesa a fogueira o Wilson cozinhou arroz com atum e corazón de palmito... depois de almoço/jantar fomos providenciar a refeição seguinte... peixinho caçado de noite com a ajuda de uma catana durante 2 horas a subir e descer o rio a pé!!!
O acender da fogueira (esq. e centro) e Selva (dir.)
Preparação do jantar - corazón de palmito: Prova em cru (esq.), Preparação (centro esq.), O fogão (centro dir.) e Sugestão de apresentação (dir.)
Chegados ao abrigo já exaustos deitámo-nos enquanto o Wilson foi caçar com os cães, à excepção do Leo que ficou a tomar conta de nós... este apenas regressou 7 horas depois, pelas 4h00, todo coberto de terra e lama trazendo um armadillo (tatu) que costumam caçar de noite. Infelizmente não foi o único animal, enquanto o Wilson o tentava apanhar, os cães tinham partido para outra presa que há muito ansiávamos ver, mas viva... uma preguiça. Quando chegou ao pé da mesma os cães já tinham feito quase todo o serviço mas a mesma tinha dado luta, ferindo o Capitán no pescoço e a Canella numa pata e orelha. Embora menos comum no menu a preguiça também é consumida e apreciada no seu seio familiar.
Voltámos a adormecer enquanto o Wilson foi tomar banho ao rio.
2012/07/21
Pelas 6h00 já o Wilson se encontrava acordado a reacender a lareira para preparar o pequeno almoço (peixe assado em folhas de palmeira sobre a fogueira, massa de pão frito e marmelada). A primeira tarefa do dia foi limpar e retirar as entranhas dos dois bichos e posteriormente fuma-los para a carne não se deteriorar tão rápido. Pelo meio encontrámos um minúsculo bicho pau a passear pelas nossas coisas.
Preparação do Tatu (esq.), Tatu (centro esq.), Preguiça (centro dir.) e Fumeiro (dir.)
Pequeno Almoço: Obrigado pelo pão Francesco!! (esq.), A fritar o peixe (centro) e Massa frita com peixe (dir.)
Seguimos depois a pé até encontrar o rio, onde o Jefferson e o Cristopher nos tinham deixado a canoa e se encontravam a preparar sozinhos uma balsa para depois irem para casa... com uma catana cortaram em 3 pedaços de comprimento semelhante um tronco que se encontrava caído, que juntaram com a ajuda de outros pedaços de madeira mais delgados e corda.
Descemos na canoa acompanhados de 3 cães, tendo o Capitán ficado para trás e seguido posteriormente a nado, até à cabana de um vizinho onde iriamos pernoitar... descansámos um pouco e depois fomos ajudar o Wilson a preparar o almoço, que começou com palomitas (pipocas)... pareceu-nos mais uma vez comida de turistas pelo que questionámos qual a frequência com que comem aquele tipo de iguaria, mas afinal como cultivam milho é para eles algo corrente e que utilizam essencialmente com sal para colocar na sopa... e assim provámos as pipocas que ficam deliciosas com sopa de brócolos, batata e couve-flor. Como prato principal comemos armadillo com massa.
Descida do Rio (esq. e centro) e Vista da cabana (dir.)
Os nossos aposentos (esq.), A cozinha (centro) e Wilson com os 2 filhotes (dir.)
Pela tarde montamos as nossas hamacas para descansar mais um pouco e depois saímos para um curto passeio de apresentação de plantas, nomeadamente o achiote, de cor vermelha forte, que serve para coloração corporal e da comida (a Juanita em Mitad del Mundo costuma colocar nos arroz para dar alguma cor) e a pakipanga utilizada como analgésico ou anestesiante. Vimos também bastantes gafanhotos em grupo, apenas num pequenos espaço da mesma planta. Pelo jantar voltamos a comer sopa com palomitas.
Achiote: fruto (esq.) e sementes que dão a cor vermelha (centro) e Pakipanga (dir.)
Gafanhotos
2012/07/22
Acordámos cedo para tomar o pequeno almoço á base de batata frita (pois tinha sido cortada demasiada batata para a sopa do dia anterior), Patacon (banana frita, espalmada e novamente frita) e pipocas com sal. Vimos algumas rãs e outro tipo de bicho pau e depois apanhámos a canoa com o Wilson mulher e filhos, que acabaram por sair a meio da viajem pois os pequenos rápidos deixavam o Nico em pânico devido a uma queda recente ao rio enquanto passeava de canoa com um primo. Embora a pé e com duas crianças a mulher do Wilson chegou ao mesmo tempo que nós... Dos cães apenas a Canella nos seguiu ficando os outros três à espera que o Wilson lá voltasse para os ir buscar (o que não iria acontecer).
A primeira coisa que vimos no acampamento foi a balsa, provando que funcionou e os miúdos tinham regressado bem a casa.
Libélula (esq.), Rã (centro esq.), Bicho-pau (centro dir.) e Balsa - jangada (dir.)
Já no acampamento do pai fomos procurar gusanos (larvas de escaravelho) que crescem nos troncos de corazón de palmito depois destes serem deitados a baixo, sendo a melhor altura para a sua colheita cerca de dois meses depois da queda da árvore (portanto quando está podre... pelo menos assim cheirava). Apenas retirámos um pouco do tronco sendo que do restante, se escutássemos com atenção saía um som como o de alguém a esgravatar, produzido pelas larvas no seu interior.
Caça ao gusano: Abertura do tronco (esq.), A travessa de goluseimas (centro esq.) e a prova (centro dir.) e Nico (dir.)
No inicio ainda julgámos ser mito para os turistas mas a verdade é que são muito apreciados e muitos nem chegam à panela sendo devorados vivos... ambos experimentámos comer um vivo, enquanto a Mónica gostou da experiência o Nuno quase vomitava dizendo que sabia ao que cheirava... ao almoço, juntamente com arroz e atum serviram-nos uma tijela com gusanos fritos no seu próprio sumo dos quais o Nuno comeu zero. a Mónica 8 e os restantes desapareceram na boca do pequeno Jimmy.
Pela tarde saímos para mais uma caminhada onde conhecemos o tanque de criação de trutas, mais algumas plantas e aproveitamos para provar araçá (bem diferente do que conhecemos dos Açores), formigas picadoras (antes de provar deixámos que algumas dezenas nos saltassem para a mão e mordessem), mais uma vez tagua e fomos ver como se encontrava a canoa (agora praticamente pronta e apenas com mais um dia de trabalho), tendo encontrado um bicho pau muito distinto dos que conhecíamos. Alistámo-nos para no dia seguinte ajudar a levar a canoa até casa, pelo meio da floresta.
Tanque de criação de trutas (esq.), Araçá (centro) e Formigas (dir.)
Bicho-pau (esq.), Canoa praticamente pronta (centro) e Nina, irmã mais nova do Wilson (dir.)
Voltámos ao acampamento para praticar zarabatana: primeiro fizemos as flechas afiando pedaços de ramos de tagua e colocando um pouco de algodão para se ajustar à zarabatana e depois experimentámos o tiro ao alvo... correu bastante bem pois a uma distancia bastante considerável conseguimos acertar em alvos bastante pequenos, sendo que a flecha entrou fundo nos mesmos que até eram rijos.
Prática de zarabatana: Wilson (esq.), Mónica (centro e centro dir.) e Guarda flechas (dir.)
Passámos o resto da tarde a brincar com os miúdos.
À noite o jantar foi do mais tradicional que tivemos: Tatu e Preguiça fritos acompanhados de banana cozida e ainda peixe “limpa vidros” grelhado no interior de folhas de bananeira (para quem conhece dos aquários), sem talheres e à luz da vela.
2012/07/23
No último dia não havia nada marcado a não ser o transporte da canoa. Para nos dar força o pequeno almoço foram pães de banana, banana frita e pipocas.
Saímos nós o Sr. Carlos, 4 filhos, 1 neto. O Sr. Carlos e o Wilson primeiro abriram caminho com a catana e depois foi “só” empurrar e puxar. Apesar do número não foi nada fácil e, pelo menos nós, já quase não tínhamos força no fim. Para juntar a isto o facto das botas da Mónica lhe ficarem grandes fazia com que na lama o pé saíssem ficando estas lá presas. Do local levámos a um ribeiro e deste ao rio, onde tivemos o privilégio de estrear a canoa.
Já em casa o Sr. Carlos esteve a dar os últimos retoques enquanto a Mónica se banhava no rio com os miúdos e brincava aos peixinhos.
Transporte da Canoa (esq., centro esq. e centro dir.) e Últimos retoques (dir.)
Almoçámos um estufado de atum com legumes e de tarde fomos pescar por 20 minutos até que começou a chover. O resultado foram apenas 5 minúsculos peixes (3 para o Nuno, 1 para a Mónica e 1 para o Wilson) tendo-se inclusivamente perdido um pelo caminho.
Vista da “nossa” cabana (esq.) e Efeitos colaterais das picadas de mosquitos e do que provámos (centro e dir.)
Fartos de esperar e principalmente sem comida, o Capitán, a Blanca e o Leo apareceram a meio do almoço, como se se quisessem despedir de nós.
Pelas 16:00 tempo de empaquetar as mochilas, despedir dos elementos da família Warucha, atravessar o rio e seguir até à paragem do autocarro que nos levaria até Puyo, primeiro acompanhados por 3 membros da família e os cães mas, dada a descoberta de um veado o Wilson acabou por segui-los, não regressando até nós e por isso não nos chegámos a despedir.
Chegados ao terminal comprámos os bilhetes para Cuenca (13 dólares por pessoa), no autocarro das 20:30 (com mudança de transporte em Macas), fazendo horas no computador num canto do terminal onde tínhamos descoberto uma tomada elétrica. Aproveitámos para comprar o jantar no exterior d terminal, frango estufado com arroz, uns bolos de chocolate a 15 cêntimos cada um e pão e bananas para a viagem.
Ao contrário do que pensávamos não ficámos no meio de uma tribo e a comida era muitas vezes para turistas, mas a facilidade de comunicação, tudo o que aprendemos, o que partilhámos e a companhia de todos os elementos da família superou as nossas expectativas.
Caso queiram fazer o mesmo que nós aqui ficam os contactos:
carlos88picis@hotmail.com e http://www.ecoiwia.com/index.html
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