sábado, 25 de junho de 2011

Bolívia – La Paz e regresso a casa…

 Dia 21 _-_24/06/2011

Era a nossa derradeira passagem por La Paz, tendo já voo marcado para a noite. Pela manhã fomos passear pelos mercados de feitiçaria e artesanato e ao museu da coca, tendo ainda presenciado uma parada… da marinha boliviana… que não tem costa.

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Parada Militar no centro de La Paz: note-se à esquerda a Marinha Boliviana (a 3660m de altura e a mais de 300 km em linha recta do oceano mais próximo - Oceano Pacífico) 
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Electricista (esq.), Varandas em madeira trabalhada, junto à entrada do museu da coca (centro) e Mercado de Artesanato (dir.)
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Mercado de Feitiçaria: Banca (esq.) e Feto de Lama (centro e dir.)
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Awayo, pano para carregar tudo em Tapeçaria Tradicional Boliviana

Almoçámos num tasco caseiro e depois, enquanto o Pedro e o António foram comprar lembranças, nós fomos visitar alguns museus, nomeadamente o interessante museu dos instrumentos.

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Iglesia San António (esq.), Chocalho metálica (centro esq.), Chocalho de cascos de Lama (centro), Antara de cerâmica negra com motivos eróticos (centro dir.) e Múmia (dir.)
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Mostruários com instrumentos tradicionais de sopro no Museu dos Instrumentos: Queñas, Zampoñas, Sicus, Jula Julas… (esq.) e Cañas Chapacas, Bajón, Zampoñas e Sicus (dir.)
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Instrumentos criados por Ernesto Cavour no Museu dos Instrumentos: Estrelita – guitarra de 5 braços (esq.), Charangola, Charansicu, Charango Soncoy e Zampoña Cromática (centro) e Psitacídeo

Regressámos ao hostel para buscar as malas e seguimos de táxi para o aeroporto, voando até Santa Cruz pela Aerosur no Boeing 737-400 Puma CP-2653 .

Já no aeroporto de Santa Cruz, fomos jantar a um restaurante e depois procurar um bancos desocupados para dormir… não conseguimos por isso acabámos por abrir os sacos cama no chão para dormir um pouco.

Dia 22 _-_25/06/2011

Pelas 11:00 seguimos para o aeroporto de Guarulhos em São Paulo no Brasil, no mesmo avião do dia anterior, onde tivemos que correr para conseguir fazer o check in para Portugal, passando por uma grande fila, revisão de malas e interrogatório sobre o que tínhamos feito e por onde tínhamos andado. Por fim lá conseguimos despachar-nos e embarcar num avião moderníssimo da TAP, um Airbus A330-202 de nome Vasco da Gama matrícula CS-TOM, cujas diversões nos fizeram passar rápido as horas de viagem.

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Acampamento no Aeroporto de Viru Viru em Santa Cruz (esq.) e Aeroporto de Guarulhos, São Paulo,  Boeing 737-400 Puma CP-2653 da Aerosur (dir.)

Por fim chegámos ao Porto onde as famílias dos sobreviventes os aguardavam.

IMG_8820Aeroporto Francisco Sá Carneiro: Gullivers e Liliputianos de volta… mais leves e mais peludos

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Bolívia – Copacabana e Isla del Sol

Dia 19 _-_22/06/2011 La Paz – Copacabana

Recém regressados da Selva, apesar da irritante insistência dos taxistas, apanhámos uma combi até ao centro.

Os rapazes foram buscar umas sandes e a Mónica uns amendoins para sair diretos a Copacabana, nas margens do Lago Titicaca. Duas agências de autocarro disputavam os nossos lugares mas como os preços eram os mesmos escolhemos a que saia primeiro.

A meio do trajeto houve que sair do autocarro para cruzar o estreito de Tiquina, pois não havia outra forma de chegar a Copacabana sem passar pelo Peru. O autocarro foi numa jangada e nós num barquinho bem pequenino, bem apertadinhos. Já do outro lado voltámos ao autocarro saindo no centro de Copacabana onde desde logo procuramos lugar onde dormir.

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Cruzando o Estreito de Tiquina
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Jangada com autocarro, cruzando o estreito de Tiquina

Reservámos tour à Isla del Sol para o dia seguinte e fomos ao restaurante comer a afamada truta.

Dia 20 _-_23/06/2011 Isla del Sol

Saímos às 8:30 chegando à Isla del Sol onde um guia nos esperava mas só nos guiaria pelo primeiro ponto de visita.

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Íbis Negro – plegadis ridgwayi (esq.), Galinhola Andina – fulica gigantea (centro) e Bolivianito (dir.)
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Pato (esq.) e Galinhola Andina – fulica gigantea (dir.)
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Lago Titica: A caminho da Isla del Sol

Fomos ao museu do ouro, onde haviam fotos de peças encontradas na ilha, ouro nem vê-lo, e supostas cidades agora submersas.

Depois seguimos a pé até ao Norte da ilha passando pela pedra e mesa sagrada e as labirínticas ruinas de Chincana, onde o guia nos deixou.

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Isla del Sol: Praia de Cha’llapampa
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Ruinas de Chicana: Eucalipto Centenário (esq.), Mestre Bambo Local que, a troco de algo nos previa o futuro sobre a mesa sagrada (centro) e Pedra Sagrada (dir.)
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Ruínas de Chicana

Daqui caminhámos até ao Sul da ilha passando por dois postos de controlo, com passagem paga.

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Isla del Sol
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Isla del Sol

Depois de muitas fotografias o tempo foi passando de tal modo que os últimos quilómetros tiveram de ser feitos em passo de corrida para não perder o barco.

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Isla del Sol (esq.), Igreja de Yumani (centro) e Lama – lama glama (dir.)
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Yumani: Fuente del Inca (esq.), Escalera del Inca (centro), Porto (dir.)

Já no barco estranhámos estarmo-nos a afastar da ilha já que ainda havia um local de visita incluído no tour, pelo que o Nuno foi averiguar junto do piloto que lhe disse que o barco ia direto a Copacabana, sem sequer passar pelas Uros, ilhas Flutuantes.

Depois de alguma conversação, já estávamos longe da ilha para nos levarem ao último ponto mas lá aceitaram levar-nos às ilhas. Não que quiséssemos mesmo ir, porque já conhecíamos quando fomos ao Peru em 2009, mas tínhamos pago por isso e o Pedro e o António não conheciam. Ao aproximar-nos das ilhas começamos a ver que estas eram grupos de garrafões vazios amarrados e tinha apenas uma pequena capa de totora (pasto) por cima a tentar tapar os mesmos… Era tudo artificial… não estávamos em Uros nenhumas…

Ao chegarmos o piloto disse que se pagava a entrada, pagando só quem saísse do barco… era muito pouco mas não nos apetecia nada. Não nos levantámos mas depois do piloto chamar pelo Nuno e fazer ver a todos que só tinha parado ali por nossa causa, ficando todos os turistas a olhar para nós, lá baixamos. Esta funciona como um restaurante cuja especialidade era a truta, que nem sequer era pescada no lago mas criada em tanques plásticos ao lado da ilha.

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Falsas Uros - Pedaços de plástico flutuantes cobertos com junco para disfarçar… mais valia ter estado calado... Tivemos de pagar 1 boliviano para sair do barco e entrar por 5 minutos num monte de plástico flutuante.(esq.), Chegado a Copacabana (centro) e Travessia do Estreito de Tiquina (dir.)

De volta a Copacabana e com uma hora até apanhar o autocarro para La Paz onde chegámos já de noite, ainda comprámos algumas lembranças, nomeadamente umas hamacas (redes).