sábado, 31 de janeiro de 2015

Pico: PRC9PIC – Prainha do Norte

Características do Percurso (adaptado de www.trails-azores.com)

“Ilha: Pico; Dificuldade: Fácil; Extensão: 8,0 Km; Tempo: 2h30m; Tipo: Circular

Este percurso local circular começa e termina no Jardim central da Prainha do Norte.
Começamos a subir uma canada por entre pequenos campos agrícolas até chegar a um túnel que nos leva ao “Caminho da Ribeira de Nossa Senhora”, um conjunto de casas, muitas delas abandonadas, localizadas do outro lado da ribeira que acompanha o caminho. Para atravessar a ribeira foram construídas pontes em pedra de rara beleza, que dão acesso às primeiras habitações construídas na zona e, consideradas hoje, Património imóvel da Ilha do Pico.
Continuamos por pequenas canadas e descemos até à Baía da Areia, onde encontramos a única praia de areia da ilha, que deu o nome à Freguesia. Também neste local existe a casa do fio, construção que deu apoio ao funcionamento de um cabo de telecomunicações submarino que tinha um papel fundamental nas ligações transatlânticas.
A partir deste ponto o percurso desenvolve-se ao longo da costa e passa pela Ermida de São Pedro até à zona balnear, constituída por uma piscina natural entre rochas basálticas.
Mais à frente, antes de retornar, podemos observar a bela Rocha do Galo, furada devido à erosão marítima.
Falta apenas percorrer o último troço dentro da Freguesia, até ao ponto onde iniciámos o percurso. Consulte o mapa do percurso pedestre e faça download do trilho GPS.
Direitos de Autor: Gerbrand Michielsen ” retirado de http://trilhos.visitazores.com/pt-pt/trilhos-dos-acores/pico/prainha-do-norte, onde também consta para download o mapa do mesmo em carta militar e o ficheiro para gps.

Depois de bastantes meses finalmente voltámos a fazer um percurso por nossa conta. Sendo apenas 4 pessoas e um veículo, escolhemos fazer o único percurso circular que nos faltava na ilha do Pico, aproveitando mais um dos muitos dias de Verão deste Inverno para passar pela praia.

Na companhia do nosso Couchsurfer e voluntário Wwoofer Jordan e do pequeno Gustavo, começámos no centro da Prainha, fazendo o percurso no sentido sugerido na descrição, subindo numa fase inicial e descendo posteriormente até à praia onde houve banho. Além deste desvio, fizemos outros dois até à zona balnear do Portinho e à Rocha do Galo de onde seguimos quase diretos de volta à Igreja.

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Os 4 participantes (esq.) e Prainha (dir.)
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Vacas (esq.) e São Jorge desde Baía D’Areia (dir.)
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Costa (esq.), Nuvens (centro) e Portinho (dir.)

Apesar de mais uma vez grande parte do trilho ser por estrada asfaltada, acabámos por passar por locais bastante interessantes, sendo que o tempo ajudou assim como o facto de o trânsito nas estradas ser praticamente nulo.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Pico: Matos da Ribeirinha

No mês de Janeiro a Ribeirinha foi a freguesia escolhida para o percurso mensal organizado pelo município das Lajes do Pico. Desta vez tivemos como guia o Sr. Flávio que parece conhecer todos os cantos, recantos e canadas da Ribeirinha como a palma da sua mão.

Com um grupo bastante considerável saímos do centro da freguesia, subindo em direção à estrada regional, a qual cruzámos, entrando no leito de uma ribeira que percorremos por alguns metros. Saídos da ribeira entrámos em matas bem cerradas de árvores com mais de 6 metros que escondem bem a utilização anterior que tiveram como campos de cultivo de cereais. Com alguma atenção podem observar-se os muros de pedras assim como alguns abrigos dos antigos pastores.

Seguimos sempre subindo até ao cume do Cabeço da Ribeira da Laje. Daqui uma bela vista para São Jorge, mas também para o interior da ilha montanha, freguesia das Lajes e Lugar da Baixa.

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Garagem (esq.), Mata (centro) e Cabeços (dir.)
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Cabeço da Ribeira da Laje: Vista para São Jorge (esq.), Baixa da Ribeirinha (centro) e Descida (dir.) 

Após curto descanso descemos até ao caminho e seguimos até ao Cabeço da Lambisca ao qual também ascendemos. Daqui descemos de volta ao ponto de partida deste percurso.

Pelo meio de todo o percurso foi difícil absorver toda a informação sobre os locais, as plantas, e as receitas de mezinhas de medicamentos naturais feitos com estas.

Quanto ao percurso propriamente dito, este não está marcado e passam-se em alguns locais que se recomenda que se conheça ou que se vá com alguém que conheça, nomeadamente no meio da mata. Quanto ao troço no leito da Ribeira, além de bastante escorregadio, há que ter em atenção à previsão de chuva.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Pico: Trilho dos Vulcões

Inserida no novo Montanha Pico Festival, esta foi uma grande oportunidade para conhecer um pouco mais da geologia da ilha e principalmente da montanha do Pico, num curto e fácil percurso, desde a casa da montanha até um pouco mais abaixo, na estrada que dá acesso à mesma.

A resposta ao chamamento foi bastante positiva e apareceram quase 3 dezenas de participantes. Partimos da casa da montanha, bordeando o cone vulcânico, sempre acima de uma linha de nuvens, até chegar ao limite da erupção histórica de Santa Luzia e depois descendo um pouco até chegar à estrada. Com as explicações claras do professor Paulino Costa tudo faz mais sentido, como se formou a furna abrigo, os alinhamentos de cones vulcânicos,  os tipos de lavas etc… Tanta informação em tão pouco tempo e tanto para ver em tão curto percurso. A cargo do Valter Medeiros ficou a explicação sobre flora local, outro mundo de informação.

Foram apenas 4km de percurso em descida pouco acentuada… talvez uma boa alternativa para quem quiser estender um pouco a habitual subida ao pico. Em todo o caso a boa informação faz toda a diferença.

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São Jorge (esq.) e Faial (dir.)
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Os participantes (esq.) e a Montanha (centro e dir.)