segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Montalegre – Pitões das Júnias–Capela de São João

Estávamos de volta a Pitões para tentar fazer o que fora abortado pelo mau tempo, exatamente um ano antes. Aproveitando a disponibilidade do nosso companheiro Zé Emílio para nos acompanhar e a sua hospitalidade oferecendo casa para passar a noite, organizámos uma visita à Capela de São João no sábado e um passeio pela Serra da Cabreira no Domingo.

Esta caminhada começa em Pitões das Júnias, uma das aldeias mais altas (cerca de 1120m) e belas de Portugal, e segue inicialmente uma calçada inclinada que faz parte do percurso de romaria à Capela de São João. Primeiro uma descida acentuada até cerca dos 875m e depois a subida até à Capela, a uma altitude semelhante a Pitões, atravessando vários ribeiros em pontes à excepção de um que exige saltar pelas pedras, tarefa fácil no Verão e muito difícil na época de chuva, quando o caudal começa a aumentar.

   [02]_Ponte_Sobre_Ribeira_das_Aveledas2  [03]_Trilho(1)2
12:27 Ponte Sobre Ribeira das Aveledas (esquerda) e
12:29 Calçada (direita)

No final da subida encontramos uma escadaria talhada na rocha que nos leva até à pequena e engraçada capela.

[16]_Cornos_da_Fonte_Fria_e_Pitoes2  [23]_Capela_Sao_Joao2
14:28 Escadaria escavada na rocha (esquerda) e
14:34 Capela São João (direita)

[26]_Capela_Sao_Joao2
14:38 Interior Capela São João

No regresso percorremos um caminho semelhante fazendo um pequeno desvio pelo “Castelo” e pelas ruínas da antiga Pitões ou mais propriamente denominada Juriz.

Terminado o percurso dirigimo-nos a Salto, onde passámos a noite, perto já do percurso que iríamos realizar no dia seguinte.

domingo, 16 de outubro de 2011

Espanha – Portela do Homem-Sombras-Ermida Xurés-Vilamea

Viajámos até ao país vizinho com um percurso traçado pelos nossos amigos sobre uma carta militar, que juntava o Sendeiro da Mina das Sombras com o Sendeiro da Cabaniña do Curro num só trilho linear de aproximadamente 20km, com início junto à Portela do Homem, mas já do lado espanhol e fim em Vilamea, passando pela Ermida do Xurés.

Adivinhava-se duro pela longitude mas as condições atmosféricas, o enquadramento e principalmente os animais tornaram tudo bastante agradável, fazendo apenas que nos demorássemos mais que o previsto depois de tantas fotos. No total foram mais de 8 horas de caminhada entre medronhos, azevinhos, rãs, grilos e muitos, muitos fotogénicos Louva a Deus, um dos quais tivemos a sorte de observar a caçar.

[01]_Serra_do_Xures[06]_Azevinho[09]_Medronhos[45]_Serra_do_Xures
Ramo (esq.), Azevinho (centro esq.), Medronhos (centro dir.) e Pasto (dir.)
[02]_Vespa[11]_Ra_Iberica_(rana_iberica)[17]_Louva-a-Deus_(mantis_religiosa)
Vespa (esq.), Rã (centro) e Louva-a-deus (dir.)
[23]_Grilo[24]_Grilo
Grilos fêmea
[44]_Louva-a-Deus_(mantis_religiosa)[50]_Ooteca_de_Louva-a-Deus_(mantis_religiosa)[56]_Louva-a-Deus_(mantis_religiosa)
Louva-a-deus (mantis religiosa), ao cento uma ooteca (saco de ovos)
[27]_Serra_do_Xures[29]_Serra_do_Xures
Xurés
[28]_Serra_do_Xures[49]_Serra_do_Xures[58]_Serra_do_Xures
Xurés
[68]_Ermida_Sra_Xures_-_Cruzeiro[72]_Ermida_Sra_Xures[79]_Ermida_Sra_Xures
Ermida Senhora do Xurés

Nota: Mais uma vez não colocámos o trilho no wikiloc por já existirem dezenas de variantes pelos locais onde passámos. Nenhuma corresponde exatamente ao que fizemos mas algumas conjugadas dão o mesmo. Em todo o caso se nos pedirem podemos enviar.

sábado, 8 de outubro de 2011

Gerês: Portela do Homem-Minas Carris

Juntámo-nos a um novo grupo, Stars Trekking, para fazer um passeio do qual já tínhamos ouvido muito falar mas nunca tinha surgido a oportunidade de o fazermos. Aceitámos logo o convite para fazer o trilho entre a Portela do Homem e as Minas de Carris.

Á ida apercebemo-nos logo que a filosofia deste grupo era totalmente diferente do que gostamos e estamos habituados… ao contrário de ir com calma, conversando, parando para tirar fotos e apreciando a natureza, parecia que tinham todos de estar em casa antes do lanche e como tal havia que quase correr, sem tirar fotos senão atrapalhávamos os que estavam atrás e não podiam passar.

Depois de tanta correria para vencer em subida um desnível de 700m subir em quase 2 horas e meia para fazer 10,5km, chegámos à lagoa de Carris onde parámos para almoçar. Aqui ainda tivemos quase duas horas entre almoçar, descansar e conhecer as minas abandonadas.

[02]_Rio_Homem[04]_Rio_Homem
Rio Homem
[24]_Lagoa_de_Carris[40]_Mina_Carris
Lagoa de Carris (esq.) e Mina (dir.)

Ao fundo Pitões das Júnias… que vontade tínhamos de seguir até lá, o que seria totalmente possível à velocidade que íamos.

[26]_Geres[31]_Pitoes_e_Capela_Sao_Joao_vistos_de_Carris[44]_Carris
Gerês (esq.), Pitões e Capela de São João – pontinho branco ao centro (centro) e Ruinas minas Carris (dir.)
[34]_Carris[42]_Carris
Ruínas minas Carris

Depois de tanto tempo de descanso o stress parece ter-se apoderado novamente de todos e desta vez, nem duas horas demorámos a voltar ao carro, chegando pouco depois das 16:30, ainda com pelo menos 3 horas de luz que poderíamos ter gasto a apreciar o caminho.

Nunca tirámos tão poucas fotos no Gerês (apenas 48: 10 na ida, 38 nos Carris e 0 na volta), nunca vimos tão poucos animais, não que a paisagem não o merecesse ou que não os houvesse… simplesmente não havia tempo.


(Como já existem muitos trilhos no wikiloc equivalentes ao que fizemos decidimos não fazer upload de mais nenhum. Este tem uma boa descrição e uma duração mais aceitável que a nossa)