segunda-feira, 8 de junho de 2009

Peru – Cusco – City Tour

Já de barriga cheia Iniciámos às 14:00 o tour citadino com o guia Wayra (vento em Quechua). Este Tour incluía a visita a várias ruínas Incas.  

Começámos por Qorikancha ou melhor Convento de Santo Domingo erigido sob um antigo templo Inca denominado Qorikancha. O boleto turístico de Cusco embora servisse de bilhete em 13 locais, não dava neste local. Depois de uns 10 minutos a tentar justificar que éramos estudantes lá nos deixaram pagar o bilhete mais barato (S. 5.00) , no entanto tinha de ser pago na moeda local. Depois de termos pago as entradas para Machu Picchu, alguns Tours e o almoço já não nos restavam muitos Nuevos Soles (só tínhamos ficado com dólares), de tal modo que nos faltavam 20 cêntimos. Uma alma caridosa do nosso grupo (da qual não fixámos a cara para lhe devolver depois o dinheiro) lá nos emprestou e finalmente entrámos.

O local apresenta arquitecturas das diferentes épocas: Pré-Inca, Inca e Colonial. No tempo dos Incas servia como cemitério dos governantes e como observatório astronómico, posteriormente foi convertido em Igreja e Convento Cristão.

Estima-se que 95% do templo terá sido destruído pelos espanhóis, restando apenas as partes que pela sua qualidade estrutural não conseguiu ser destruída e que serve como alicerce ao templo Cristão.

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Convento de Santo Domingo del Cusco (esquerda) e Qorikancha (direita)

Daqui partimos para Saqsayhuaman, conhecido como o Forte Inca pelos diversos e imponentes muros de suporte meticulosamente construídos. Estes apresentam diversos motivos, principalmente animais, “desenhados” pelas formas dos vários blocos que constituem as paredes. Corresponde a um dos centros espirituais mais importantes da cultura Inca.

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Saqsayhuaman: Pata de Puma (centro) e Serpente (direita)

Depois de uns largos minutos de atraso à espera dos Brasileiros e Limeños que devem ter perdido os relógios, seguimos para Q’enqo que corresponde a um labirinto (tal como significa o seu nome em Quechua) escavado na Rocha. No seu interior existe um altar feito numa só peça onde eram sacrificadas crianças e mulheres em honra à Pacha Mama. No exterior existe uma rocha vertical com forma fálica que representa o órgão sexual masculino enquanto o próprio labirinto representa o útero feminino.

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Q’enqo: Rocha de forma fálica (esquerda) e Altar no interior do labirinto (direita)

Seguiu-se Pukapukara que era um principal centro administrativo e contabilístico e por fim Tambomachay, local de baños e purificação. Atendendo aos atrasos anteriores estes últimos foram vistos a correr, antes que chegasse a noite.

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Pukapukara (esquerda) e  Tambomachay (direita)

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