domingo, 11 de outubro de 2009

Ponte de Lima: Percurso da Água

Descrição do percurso retirada da página oficial do mesmo:

Local: Ponte de Lima; Dificuldade: Moderada; Extensão: 12,5 Km; Tempo: 6h 00m; Tipo: Circular

“O percurso mais longo da rede de percursos tem como principais objectivos a compreensão do movimento do principal elemento desta área protegida, a água, na bacia hidrográfica do rio Estorãos, bem como, a interpretação da área das Tapadas do Mimoso e o contacto com a forma de distribuição da ocupação humana na área envolvente à paisagem protegida, bem como, com o património dela resultante.
Partindo do Centro de Interpretação Ambiental rumo à Quinta de Pentieiros e posteriormente à Azenha do rio Estorãos, adaptada para Turismo Rural, pode observar-se as serras de Arga e Cabração (ao fundo), que contribuem para a valorização paisagística do percurso, e em que a última marca o limite Norte da bacia cujas águas são drenadas para o rio Estorãos e assim chegam à área protegida.
Todo este troço evidencia valores patrimoniais históricos, como a casa da Quinta de Pentieiros, agora recuperada para Centro de Acolhimento, a necrópole megalítica à saída da Quinta, aconselhando-se a visita após a criação do aro arqueológico, a ponte, construída no séc. XVI ou XVII, o seu cruzeiro e alminhas, que serviam para proteger os visitantes.
Continuando o percurso, após paragem para desfrutar, por instantes, da bela paisagem ribeirinha valorizada pela zona de lazer fluvial da Azenha de Estorãos, depara-se com uma zona tipicamente agrícola, e posteriormente com a Estátua das Quatro Mãos, descritas em percurso adequado.
Ao chegar à ponte da Freixa, sobre o rio Estorãos, o percurso segue para montante num trilho de pé posto, que acompanha a margem do rio rumo ao passadiço que contorna a lagoa das Tapadas do Mimoso, sistema semelhante ao descrito no percurso I. Estes dois sistemas, constituem as duas maiores massas de águas superficiais de toda a bacia.
O posto de observação desta lagoa, permite desfrutar da paisagem e serenidade características deste espaço e disponibiliza informação, que explica a grande diferença entre as duas lagoas, nomeadamente no que respeita à particular e imponente mancha de vegetação arbórea autóctone, onde se destacam as florestas de amieiros, habitat importantíssimo ao nível da conservação da natureza e as florestas de carvalhos. Todo este espaço é atravessado pelo percurso, que proporciona, em qualquer época do ano, um despertar de inúmeras agradáveis sensações podendo, igualmente ser detectada a presença de inúmeras espécies vegetais e animais.
Fora desta zona, o percurso coincide com o troço final do percurso II e ruma em direcção a EN 202 com passagem pelo Solar de Bertiandos, um dos ex-libris do Norte do país, contendo entre outros valores, um marco miliário, uma torre erigida em 1566.
Uma vez na estrada nacional, segue-se junto à recta de Bertiandos, com as serras de Arga e Cabração a Norte e rio Lima a Sul a proporcionarem uma interessante perspectiva do enquadramento da paisagem protegida na bacia hidrográfica do rio Estorãos, que permite compreender o movimento da água desde que entra nesta bacia até que sai, para o rio Lima, através do rio Estorãos e vala do Estado.
Até ao final do percurso, muito próximo do Centro de Interpretação Ambiental, merece especial destaque a Quinta da Lage, onde funciona uma unidade de turismo em espaço rural, fundada no séc. XV, com elementos arquitectónicos do séc. XVIII e vestígios de uso do espaço que remontam ao período romano/medieval.”

[24]_Igreja_de_Estorãos[34]_Flor[35]_Ponte_e_Azenha
14:08 Igreja de Estorãos (esquerda), 14:22 Flor (centro) e 14:26 Ponte e Azenha (direita)
[46]_Vinha[48]_As_Mãos[76]_Solar_de_Bertiandos
15:03 Videira (esquerda), 15:06 As Mãos (centro) e 17:53 Solar de Bertiandos (direita)

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