2012/06/09
Depois de uma fastidiosa semana de trabalho decidimos descansar ao Sábado... não... fomos subir ao topo do vulcão Rucu Pichincha, no alto dos seus 4696m (link do percurso).
Saímos de Tumbaco cedo, apanhando um autocarro até ao Terminal Rio Coca, outro até à estação La “Y”, uns 5 minutos a pé, outro autocarro até à base do teleférico e ainda mais um até à entrada do teleférico... tudo isto perfazendo a módica quantia de 85 cêntimos de dólar por cada pessoa. Para chegar à base do vulcão temos de apanhar o teleférico que custa dez vezes mais que toda a viagem anterior e que nos leva até à cota 4050, vencendo um desnível de quase um quilómetro em poucos minutos. No topo temos uma vista impressionante sobre Quito e podemos comprovar a sua enorme extensão. Neste ponto vemos também muitos aviões passarem a cota mais baixa que nós, levantando ou aterrando no aeroporto da capital equatoriana.
09:57 Teleférico (esq.) e Vista para Quito no fim de linha do teleférico: 10:06 (centro) e 10:22 (dir.)
Ao contrário do que se passou em quase todos os nossos dias de trabalho, as nuvens cobriam o topo do Rucu Pichincha, algo que não nos impediu de continuar. Começámos a caminhada passando por uma capela e depois sempre para cima durante 2:30 até ao cume, sendo que na última parte quase temos de escalar rocha.
10:10 Ermita de La Dolorosa - exterior (esq.), 11:11 Ermita de La Dolorosa - interior (centro) e 10:24 Cavalos para aluguer (dir.)
Quase no topo estava um cão que muito gania parecendo que não conseguia descer e já se encontrar por ali fazia muito tempo, vivendo das migalhas dos turistas.
No topo não se via grande coisa por isso decidimos por lá ficar mais de uma hora esperando, juntamente com dois espanhóis, que tivéssemos alguma aberta. Muitos chegaram e desceram enquanto lá tivemos mas compensou... em alguns espaços de tempo conseguimos ver toda a envolvente assim como alguns pássaros que passavam bem perto de nós. No cartaz indicativo da altitude da montanha encontrámos umas chaves de um carro que decidimos levar para baixo e entregar à segurança.
Vistas do Cume: 13:25 Quito no meio das nuvens (esq.), 13:28 (centro) e 13:51(dir.)
Fauna no cume: 13:34 (esq.), 13:43 Cadela que encontrámos no topo e nos acompanhou na descida(centro) e 13:59 Rapina (dir.)
Quito visto do cume: 13:47 (esq.) e 13:48 (dir.)
13:49 Panorama do topo (esq.), 14:11 Nós, os espanhóis e a Pichincha (centro) e 14:33 Descida em cinza e pedra-pomes (dir.)
Começámos a descer e o cão recomeçou a ganir... tentámos ajudá-lo a encontrar um caminho e, depois de passar a parte mais difícil foi-nos seguindo sempre até ao teleférico. Dado o nosso sentido de originalidade e inventividade demos-lhe o nome de... Pichincha. O início da descida é bastante mais rápido que a subida pois quase fazemos esqui na fofa cinza vulcânica.
Vistas para Quito na descida: 15:44 (esq.) e 16:11 (dir.)
De regresso ao teleférico passámos por um parque de diversões e depois voltámos a Quito descendo numa cabine com alguns dos muitos colombianos que cá estavam para assistir ao jogo do dia seguinte entre o Equador e a Colômbia a contar para o mundial de 2014.
15:13 Flores (esq.), 16:47 Vista do teleférico para Quito (centro) e 17:00 Parque de diversões Volcano Park (dir.)
No sopé fomos entregar as chaves, ao que o segurança nos disse terem andado à procura das mesmas fazia duas semanas.
Voltámos de autocarro para Tumbaco onde preparámos a nossa visita do dia seguinte a Mitad del Mundo, que como o próprio nome indica, é onde passa a linha do Equador...será???
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