2012/05/06
Foi um dia de viagem, sem nada de interesse a registar.
Saímos cedo do hostel, apanhámos o táxi para o terminal de autocarros, entrámos no autocarro para Monteria e, ao fim de 6 horas estávamos a entrar em novo autocarro em direção a Turbo. Estranhámos o preço desta viagem ser mais caro que da anterior pois no nosso guia dizia durar metade do tempo, no entanto demorou quase o mesmo tempo e por estradas onde muita gente em Portugal não colocaria o seu carro.
Fomos para a Residência Florida, indicada no nosso Lonely Planet, mesmo em frente ao porto de onde saem os barcos para Capurganá.
2012/05/07
Às 6:30 comprámos os bilhetes, fomos procurar pão e água para os dias seguintes e saímos no “El Perla Negra V” por volta das 9:00, após muita confusão e desorganização no cais.
Uma viagem de 2h30 ou 3h00 de solavancos e fortíssimas pancadas das nossas “nalgas” num banco de madeira...
Informámo-nos dos trilhos nas redondezas (são 5), tentámos recuperar dos muitos solavancos da viagem e pôr a escrita em dia, fomos cozinhar atum com uma massa que já nos acompanha desde Paramaribo e que temos evitado cozinhar pois não sabe grande coisa... e depois tentámos mais uma vez experimentar o funcionamento do nosso fogão a álcool...desta vez fez-se lume, não houve explosão mas ainda não funciona como devia.
09:12 Minutos antes da penosa viagem no El Perla Negra V (esq.) e 13:12 Único mapa da zona que tivemos acesso, com indicação dos trilhos (dir.)
A madeira que se utiliza para a lenha são aparas (ou mesmo grandes pedaços que acharíamos ser aproveitáveis para algo) solicitadas à serralharia e carpintaria do lado. Como tal é madeira muito boa, árvore de nome níspero...
Aproveitando a madeira e dado que temos sentido alguma dificuldade em cozinhar nos diversos locais por onde temos passado, principalmente por falta da tradicional colher de pau, entendemos fazer a nossa... neste dia os progressos não foram grandes... a madeira é mesmo rija mas tem uma cor fantástica, vermelho sangue.
2012/05/08
Na sequência do dia anterior continuámos a manufactura da colher... finalmente descobrimos como trabalhar esta madeira e a colher já está a tomar forma. Em todo o caso, nesta data já íamos com mais de 8 horas de trabalho.
Saímos para fazer um dos percursos que liga Capurganá a Bahia El Aguacate. Não havendo mapas seguimos à letra as direções que nos deram... seguir sempre junto à praia e passar uma lomba... partimos com os sapatos de água pois em principio seriam os que se adequavam ao terreno.
O calor era muito e o terreno não ajudava, ora areia solta, ora pedra rolada, ora afiados corais, ora rocha, ora terra, ora lama, ora relva...
A caminho de El Aguacate: 10:51 Baía de Capurganá (esq.), 11:53 Ponto de venda vivo, construído em palmeira (centro) e 12:26 Caiaque (dir.)
Pelo meio vimos alguns caranguejos eremita e encontrámos na praia uma semente de Tágua (das grandes) que presumimos ter chegado por via das ondas.
11:23 Caranguejo Eremita em Coral
Apenas tínhamos levado água pois tínhamos ficado com a impressão de que seria à volta de meia hora para cada lado. Ao fim de duas horas, alguns enganos e bastantes paragens, chegámos... por sorte há mangas por todo o lado e para todos, até para os esquilos.
El Aguacate: 12:52 Bando de pelicanos (note-se o ninho de tecelão perto do canto superior direito (esq.), 13:42 El Aguacate (centro) e 12:26 Mangas à descrição e para todos
Enquanto a Mónica se deliciava com a transparência das águas o Nuno deliciava-se com as mangas e entretia-se com a manufactura da colher de pau.
Demos conta de todas as mangas que apanhámos pelo caminho pelo que voltámos a encher o saco para a volta e, se possível, dias seguintes.
Poucos minutos após o início do regresso algo por que não esperávamos, pelo menos por aqui, uma e depois outras (até à sétima) espetaculares rãs verdes e pretas.
Encontrámos mais algumas sementes de Tágua e perguntámos a um local a sua origem... afinal existem por estes lados. Aproveitámos para seguir o mesmo, verificando que tínhamos feito o percurso pelo sítio errado... era para fazer o trilho junto da praia, mas não tão junto... tínhamos estranhado não ter visto qualquer marcação mas acabámos por lá chegar...
Em Capurganá fizemos arroz para acompanhar o almoço do dia seguinte e comemos o resto da massa do dia anterior, para sobremesa... mangas.
À Mónica apeteceu-lhe fazer um pequeno passeio noturno e, passando pela padaria “encontrou” e comprou 3 deliciosos donuts caseiros, recheados com arequipe e cobertura de chocolate.
2012/05/09
Levantámo-nos cedo e saímos pelas 8 para dar início à caminhada até Sapzurro. Perguntámos as direções e informaram-nos que demoraria aproximadamente uma hora. Às 9:00 chegámos a Sap... não... ainda estávamos em Capurganá, porque: primeiro os donuts do dia anterior que seriam para o pequeno almoço já não existiam e como tal fomos comprar mais 2; depois, logo no início do trilho parámos para tirar umas fotos de uma vedação construída a partir de latas recicladas, sendo logo convidados pelo dono para uma visita guiada a toda a casa, referindo e apontando para o cartaz onde se podia ler “entrada grátis” .
Nino Dios de alcunha (facebook: Nino Dios Capurgana), por ter nascido a 24 de Dezembro, é um Colombiano de Melledin que se mudou para Capurganá à 17 anos e vem construindo a sua casa à 12, tentando utilizar o máximo de reciclagem possível: garrafas de plástico e vidro, grades de garrafas, frascos, latas, tampas, caricas, ecrãs de televisão... mostrou-nos de tudo, inclusivamente recortes de jornais e revistas onde lhe são feitas referências, calendários e publicações do banco da Colômbia com fotos suas e dos seus trabalhos e, por fim alguns trabalhos de retalhos muito interessantes, tradicionais do Panamá que fica mesmo ao lado, e que este vende. Algo que muito o orgulhava era uma foto da Miss Colômbia (posteriormente quarta classificada no concurso de miss mundo) em cuecas, tirada na sua casa usando uma das camisas tradicionais do Panamá que este lhe ofereceu em troca das poses em trajes menores.
Casa de Nino Dios: 08:19 Sala/Mesa de Jantar (esq.), 08:19 Cozinha (centro) e 08:22 Cortina (dir.)
No final solicitou-nos uma breve referência no seu livro de visitas, a qual fizemos de bom de agrado e que lhe agradou imenso... tanto que disse normalmente pedir uma contribuição (nesta altura reparámos de do lado interior do muro, oposto ao cartaz da entrada grátis, havia outro a dizer “Saída 1000 pesos voluntários”), mas que no nosso caso a mensagem já era suficiente. Entretanto não deixámos de querer partilhar com ele outras ideias interessantes que temos vindo a colocar em prática, como é o caso do nosso estendal (que adorou e disse iria fazer também, já tendo inclusivé o material necessário) e o fogão a álcool (a ideia funciona... o nosso é que ainda não).
Finalmente fizemo-nos à “estrada”, mas logo no início começámos a ver uns cartazes a solicitar o pagamento de 1000 pesos por passagem no caminho (alegando que seriam utilizados para a manutenção do mesmo). Depois de meia hora de subida que nos custou mais do que seria de esperar (o suor pingava de todo o lado sem parar), chegámos ao lugar da cobrança. Continuámos a subir por mais 10 minutos e depois, sempre a descer até Sapzurro. Pelo caminho muitas paragens para fotos, nomeadamente a lagartos...
10:05 Aranha (esq.), 10:27 Réptil (centro) e 10:51 Insecto
Mal chegámos encontrámos o acampamento El Chileno do qual tínhamos referência. Além da localização, a simpatia dos responsáveis e, mais que tudo, a possibilidade de comer mangas à descrição, foram suficientes razões para nem termos visto outros locais para passar a noite.
11:06 Baía de Sapzurro (esq.), 11:10 Lagarto (centro) e 12:26 Mangas no El Chileno (dir.)
Depois de algumas mangas comidas, deixámos metade do peso das mochilas e seguimos pelo percurso até La Miel, uma localidade já no Panamá. Mesmo antes de sairmos da Colômbia e dada a inexistência de indicações já nos tínhamos perdido... fomos ter a outra praia (Playa Cangrejal) com muito bom aspeto e novo suplemento de mangas.
Encontrado o caminho certo, subimos umas escadas na encosta (terra com travamentos de madeira), no topo cruzámos a fronteira onde mostrámos os passaportes e descemos outras escadas (em betão) até uma aldeia onde a maioria da população são militares, sem muito que fazer, com uma bela praia.
13:35 Fronteira entre Colômbia e Panamá (esq.) e Praia Blanca em La Miel, Panama: 14:02 (centro) e 14:03 (dir.)
Nadando nas claras águas a Mónica reencontrou um casal de Colombianos que se hospedava na mesma hospedagem em Capurganá (los Almendros) e na noite anterior nos tinha dado a provar água com cana de açúcar. Depois de alguns minutos de conversa estes já nos estavam a oferecer casa em Medellín, nosso próximo destino.
Depois de 2 horas na nossa pequena incursão pela América Central, voltámos ao acampamento, não sem antes procurar a padaria (provando nesta um pão com côco) e umas supostamente famosas velhotas que vendem gelados caseiros de côco, sem sucesso. A mesma sorte teve a nossa curta saída para pescar... nenhum peixe a registar e ainda interrompemos um casal na água que devia achar que estava no seu quarto ou que não houvesse mais ninguém no local... ou talvez não tenhamos importunado muito pois entre saírem da água e vestirem alguma coisa ainda demorou uns minutos. De noite os sons que provinham da cabana do casal indicavam que a festa não tinha acabado...
13:03 Praia Cangrejal em Sapzurro (esq.), 13:40 Insecto em La Miel Panamá (centro) e 13:58 Águia em LA Miel Panamá (dir.)
O principal senão de Sapzurro são os milhares de mosquitos que não nos deixam em paz... pensamos que o nosso recorde de mordidelas num só dia terá sido batido. Outro é o facto da eletricidade funcionar em horário limitado, seguindo o mesmo horário de Capurganá: apenas entre as 14:00 e as 21:30 e depois entre as 22:30 e as 04:00 ou 05:00 (nunca estivemos acordados a esta hora para saber quando é cortada mas às 5:30 é dia e já não há luz).
Por outro lado há que fazer referência a outro record, que nos lembremos passámos as 30 mangas comidas num só dia... que vício!
Decidimos ficar mais um dia por lá nem que fosse para não fazer nada... que bem que sabe estar num local sem carros onde de 5 em 5 minutos a queda de uma manga de uma árvore quebra o silêncio.
2012/05/10
Fazendo 3 meses de casados era o dia de nada fazer, e assim foi. Tinha chovido toda a noite e, continuando a ouvir gotas cair ficámos nas hamacas até quase às 11:00, hora do pequeno almoço... mangas para não variar incluindo um novo tipo a que cá chamam manga número 11 ou manga papaia (muito mais suave e doce).
Demos uma pequena volta sendo nossa intenção arranjar um bom lugar para pescar, pelo menos que se visse peixe, para podermos comprovar se o problema da pescaria do dia anterior teria sido aselhice nossa ou não. Depois de nos indicarem um bom spot fizemo-nos ao caminho, pelo meio parámos para novo carregamento de mangas, mas não chegámos ao destino: primeiro porque o caminho não tinha saída e depois porque não nos apeteceu andar à procura de alternativa no meio de nuvens de mosquitos sedentos de sangue que nos atacavam sem parar.
10:47 Nós e os esquilos não somos os únicos devoradores de manga: pássaro a comer manga papaia... a da direita comemos nós (esq.) 13:41 Fragata (dir.)
Acabámos por voltar ao mesmo sítio do dia anterior e o resultado foi o mesmo. Assim sendo o almoço foi o resto do dia anterior e jantámos arroz com atum e mangas como sobremesa.
Depois do jantar demos a conhecer alguma música feita em Portugal ao filho do dono do acampamento assim como a conversar com este e com uma casal de espanhóis, quase em fim de viagem, que fez algo parecido com a nossa mas em sentido oposto.
Neste dia o número de mangas foi inferior ao anterior mas por outro lado de certeza que o record de picadas de mosquito foi batido... estes mordiam mesmo por cima da roupa: calças, polar (sim o nosso desespero era tal que com mais de 30 graus estávamos de polar), sapatos de água e meias. De noite o Nuno não resistiu ao calor e achou que seria boa ideia dormir em tronco nu, primeiro nem se lembrando que os mosquitos poderiam morder através do tecido da hamaca e depois pensando que isso não seria possível... este foi o resultado.
2011-05-11 11:09 Resultado da carnificina...
2012/05/11
Pequeno almoço pelas 8:00... mangas. De noite conseguíamos distinguir de que árvore caiam as mangas, tendo-se ouvido pelo menos três vezes mangas-papaia a cair... mal amanheceu o Nuno foi buscá-las.
Fizemo-nos de volta a Capurganá... desta vez tínhamos decidido não pagar a taxa do percurso pois este é o único acesso terrestre e como tal, indo para Sapzurro teríamos de voltar pelo mesmo e já o tínhamos pago antes. Ao passar pelo posto nada nos foi perguntado e seguimos viagem.
Ao deixar Sapzurro fica aqui registada mais uma curiosidade relacionada com o reino animal, nomeadamente no que diz a caranguejos e à sua variedade em tão curto espaço de terreno: na praia, brancos, da cor da areia (como já mostrámos em posts anteriores); no mesmo local caranguejos eremitas sendo muito interessante a variedade de búzios que utilizam como proteção; nas rochas junto ao mar, negros ou castanhos (como os há em Portugal), nas margens lamacentas de cursos de água doce, grandes e azuis, rosa ou roxo (como também já mostrámos); no mesmo local também caranguejos violino, pequenos e castanho avermelhado com uma pinça muito maior que a outra, sendo canhotos ou destros; ainda aqui, pretos e muito pequenos como os das rochas; na selva, castanho escuro (tendo sido já alvo de fotos noutros países) ou ainda castanho claro com marcas vermelhas nas dobras dos membros.
Alguns dos caranguejos acima descritos e avistados em Capurganá e Sapzurro: 2012-05-08 17:27 (canto sup. esq.); 2012-05-09 12:47 (centro sup.); 2012-05-09 13:17 (canto sup. dir); 2012-05-09 13:24 (canto inf. esq); 2012-05-10 13:06 (centro inf.); 2012-05-11 10:18 (canto inf. dir);
Chegámos por volta das 11:00 a Capurganá, de onde, após descansarmos uma horita partimos em direção a El Cielo, uma cascata a uma horita por caminho plano. Passámos primeiro pela padaria em busca dos muito apreciados donuts mas, disseram-nos para passarmos depois. Lá plano era o caminho mas não nos tinham avisado que teríamos de cruzar o rio umas 8 vezes. Depois disto tudo e de termos perguntado direções a pelo menos 8 pessoas (sim pois embora nos tivessem dito que era sempre em frente, muitas vezes não havia caminho ou tínhamos de decidir pela esquerda ou direita), chegámos a um cartaz que dizia: Bienvenidos Al parque natural El Cielo Entrada 3000 Pesos para conservação do caminho. Ficámos possessos... Não que fosse muito dinheiro ou que não o tivéssemos mas, depois de passarmos o caminho todo sem indicações ou sem referência a que se tinha de pagar entrada, eis um cartaz a dizer: “paguem e vejam a cascata ou andaram este tempo todo para nada”... por uma razão de princípio fomos até à entrada e voltámos para trás sem visitar a cascata. Se esta informação fosse pública e estivesse à saida de Capurganá sabiamos para o que íamos e talvez até pagássemos mais. Basicamente parece que alguém decidiu fazer uma cabana no percurso e passou-se a pagar portagem por passar na mesma, alegando que é para manutenção do trilho. Para tornar a coisa mais credível e ao mesmo tempo idílica, algumas transcrições de passagens da bíblia com referência ao céu e às portas do mesmo... se os responsáveis são crentes e praticantes, estão em claro desrespeito do segundo mandamento.
De regresso a Capurganá fomos diretos à padaria e os donuts já nos esperavam... comemos 3 e pedimos a receita: 2,270g Farinha, 454g Açúcar, 454g Manteiga, 3 colheres de sopa de fermento, 1 colher de sopa de sal... misturar tudo, fazer os donuts, recheados ou não e fritar... Note-se que as quantidades foram-nos dadas em libras e daí o preciosismo nos valores... assim, se alguém tentar e não correr bem, a culpa não será nossa. Do mesmo modo esta quantidade deve dar para um batalhão, talvez uns 100 donuts, mas é a quantidade que o padeiro faz.
Seguimos para o último trilho que nos faltava, La Coqueria umas piscinas naturais, parando primeiro para comprar o bilhete de barco de regresso. Aqui perguntámos indicações tendo-nos informado não ser necessário pagar nada e que teríamos apenas de caminhar 20 minutos. Mal começámos encontrámos na praia um dos nossos conhecidos holandeses com quem conversámos um pouco e depois o casal de colombianos. Seguindo viagem, os 20 minutos estenderam-se um bocado, mesmo quase sem paragens e a ritmo forte. À chegada um cartaz com informações mas que não referia preços... bom sinal... uns metros depois novo cartaz... preço 2000 pesos. Neste caso já suspeitávamos da necessidade de algum pagamento mas que no nosso caso não valeria a pena dado que apenas a Mónica iria desfrutar da água da piscina e por breves minutos uma vez que o anoitecer estava próximo. Como positivo apontámos o avistamento de muitas rãs verdes e pretas.
Aranhas: 2012-05-08 17:16 (esq.) e 2012-05-10 14:24 (dir.)
A Mónica parou na praia para um último mergulho em Capurganá e depois voltámos à hospedagem.
Com receio que a padaria estivesse fechada de manhã ou que já não houvesse mais donuts o Nuno voltou ao local do crime, e em boa hora o fez pois conseguiu os últimos dois com cobertura de chocolate.
2012/05/12
Com comparência marcada para as 7:30 no porto, acordámos bem cedo para 3 horas de tortura aos nossos glúteos... por sorte não foi bem assim pois desta vez ficámos na traseira do barco, por sinal o mesmo que nos trouxe, quase sem qualquer safanão.
Em Turbo todos nos queriam impingir um autocarro para Medellín, mas como tínhamos enviado um pedido de sofá, gostaríamos de saber primeiro se tínhamos lugar onde ficar para decidir se viajaríamos de dia ou só de noite. De telemóvel em punho saímos em busca de wifi para pedir a alguém para utilizar... não foi preciso pois encontrámos um ponto de internet de livre acesso e melhor ainda conseguimos sofá, algo que já não acontecia desde o Suriname.
Apanhámos logo o autocarro a preço mais baixo que o esperado (depois de vários intermediários nos terem proposto 68000, 65000 e 60000, preço habitual, um dos motoristas fez-nos por 55000) e partimos para mais 10 horas de viagem passando por paisagens muito bonitas, mas em estradas bastante más. Como só pretendíamos levantar dinheiro em Medellín estávamos em contenção monetária, pois não sabíamos quanto teríamos de pagar de táxi até casa do nosso anfitrião. Dito isto, até ao fim da viagem só comemos os donuts comprados no dia anterior, duas tortas de carne com uma mini arepa, 5 bolachas de côco e um Gol.
Chegados a Medellín o táxi foi bem mais barato que o esperado e ficámos com dinheiro para o jantar...
4 comentários:
Eh pá, falam em paisagens e sítios porreiros mas nem uma foto de registo aqui... Não é fácil perceber só com texto... :p Beijo e Abraço!
Ohhh Nuno já estava na hora de te bronzeares ;)
E isso das picadas deve ter sido uma tortura nos dias posteriores..aqui no México os raios dos mosquitos picam e a comichao só desaparece passado mais de uma semana...
Espero que esteja tudo bem...
Tirem por favor mais fotos às paisagens...às cidades por onde passam ;) é este o meu pedido pelos vossos 3 meses de casados ehehehe
Bjs e abraços
Olá
Márcio,
quanto ás fotos não é fácil tirá-las num bus aos solavancos... como deves imaginar não irias ver grande coisa LOL... (íamos na fila de trás numa estrada de pedras e buracos)... por outro lado, normalmente nos autocarros não andamos de máquina ao pescoço não vá chamar a atenção do alheio (tu que já tens experiência no assunto, embora tenha sido num avião, compreendes)
Daniel,
sim sofremos um pouco com as picadas... a pele já tem algumas marcas...
quanto ás fotos temos de fazer uma seleção por post caso contrário ficariam gigantes... por isso algumas não aparecem... mas nos próximos posts poderás ver mais fotos de cidades... no entanto, por norma colocamos uma ou outra foto das cidades que visitamos... muitas delas só passamos no terminal para trocar de bus.
jinhos e abraços
HAHAHAH
o Nuno, pareces um adolescente, cheio de espinhas! lolol :P Já vi mantas de retalhos com menos marcas! ahha
Bem, estou a ver que isso tem sido donuts e mangas, o resto é so acompanhamento! :)
Adorei as praias.... ai ai... quem me dera!....
Também adorei o chapeu Mónica! :D Fica impecável.
Beijooo/Abraço Rui
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