Aproveitando uma das muitas iniciativas do programa Ciência Viva (mas com alguma incompatibilidade de horários para quem trabalha), inscrevemo-nos para uma visita ao Farol de Leça.
Chegados ao farol fomos para uma sala que funciona como museu apresentando algumas relíquias da actividade, onde nos foi feita uma apresentação dos faróis portugueses (actualmente em número cada vez menor), da evolução do funcionamento dos mesmos e da vida de um faroleiro. Depois tivemos oportunidade de subir à torre do farol para apreciar a paisagem e ver como funciona o mecanismo actual de emissão de luz, muito mais automático e quase sem necessidades de manutenção comparando com as antigas iluminações a óleo.
Farol de Leça e vista panorâmica do topo
Já tínhamos participado na semana anterior num interessante evento sobre morcegos, no Parque Biológico de Gaia. Foi possível a espaços (sim porque as cigarras e restantes insectos raramente interrompiam o seu zumbido nupcial, mascarando os ultra-sons dos morcegos) “ouvir” os morcegos através um transdutor de altas frequências, identificando-se duas espécies diferentes de acordo com a frequência e ritmo dos estalidos produzidos a quando de uma aproximação a um insecto. Devido à persistência das cigarras a actividade acabou por valer mais pela presença de uma astuta e incauta raposa selvagem que vagueava livremente pelo parque causando o pânico nos cercados dos pássaros e que passou várias vezes por nós a menos de 3 metros.
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