quinta-feira, 6 de setembro de 2012

AS - 7/13 - Peru VI - Cusco

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18/08/2012

Chegados à cidade imperial Inca de Cusco, havia primeiro que encontrar lugar onde ficar e depois definir o que fazer. Queríamos pelo menos revisitar com tempo as ruinas de Saqsaywaman, já nossas conhecidas de 2009, mas o tour citadino que nos lá levou foi curto. Também os sítios arqueológicos de Tipon e Pikillacta, únicos em falta do boleto turístico (bilhete conjunto para 17 locais da cidade e arredores). E por fim repetir Machu Picchu, tentando arranjar forma alternativa para lá chegar, preferencialmente a pé.

Apanhámos um táxi até ao centro, onde procurámos restaurante com wifi, McDonalds, e enquanto a Mónica ficou a tratar do blog, o Nuno saiu em busca de hostel barato. Apesar da inúmera oferta não foi fácil conciliar barato com cozinha e wifi...mas num beco mesmo por detrás da praça principal lá estava o hostel Procurador del Cusco.

Já instalados fomos buscar informação turística para ver o que poderia ser feito independentemente e principalmente como chegar a Machu Picchu. Ficámos entusiasmados com um possível ida às remotas ruinas incas de Choquequirao (algo que nos despertava o interesse desde 2009) e com a alternativa de Salkantay ao caminho inca (esgotado até Dezembro, obrigatório ser feito através de agência e caríssimo). Fomos logo a uma livraria procurar mapas e comprámos um com muitos trilhos incluindo uma aliciante ligação entre Choquequirao e Machu Picchu.

Seguimos então para agências em busca de preços mas principalmente para saber onde seriam os acampamentos e que condições teriam. Uma empresa desaconselhou tudo o que estivesse ligado com Choquequirao: só a ida e volta porque tinha caído uma ponte; e a ligação com Machu Picchu por problemas de terrorismo. Outra apenas descartou a segunda hipótese pois não nos conseguiria fazer preços abaixo dos 1000 dólares.

Acabámos o dia pensando fazer uma ida e volta a Choquequirao (4 dias) e depois talvez Salkantay (mais 4 dias) ou apenas Machu Picchu.

Fomos às compras e fizemos o jantar.

19/08/2012

Acordámos cedo para voltar ao posto de turismo, tentando esclarecer as informações depreciativas recolhidas no dia anterior e posteriormente comprar os bilhetes a Machu Picchu, antes de visitar Saqsaywaman... não havia registo de problemas reportados no trilho e como era Domingo não seria possível comprar os ingressos. Obtivemos apenas a informação de que já deveríamos reservar a subida a Wayna Picchu aquando da compra dos bilhetes, acrescendo ao preço normal, 24soles (em 2009 esta subida estava incluída e apenas tínhamos de ser dos primeiros para garantir lugar nas 400 vagas diárias).

Seguimos para Saqsaywaman passando por uma festa na praça central e alguns dos muitos muros Incas da cidade apelativos à imaginação.

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Meninos em festa 12:34 (esq.) e 12:42 (dir.)

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Muros Inca: 12:54 “Llama” (esq.), 12:56 Pedra dos 12 ângulos (centro) e 13:00 “Puma” (dir.)

A entrada nas ruínas pode ser feita com um boleto turístico global (17 locais) ou parcial (4 locais incluídos no city tour), não sendo possível comprar um bilhete individual para o local. Ainda tentámos contornar isso mas fomos mesmo obrigados a pagar pelo menos o bilhete parcial, conjuntamente com as ruínas de Q’enko, Puka Pukara e Tambomachay.

Desta vez tivemos tempo para visitar muito melhor o local, embora o acesso esteja vedado a muitas das zonas que tínhamos visitado anteriormente .

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Saqsaywaman: 14:00 Vista para a praça central de Cusco (esq.) e 14:15 (dir.)

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Saqsaywaman 14:23 (esq.), 14:30 (centro esq.), 14:32 Porta (centro dir.) e 14:53 Pata do Puma (dir.)

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Muralhas de Saqsaywaman 14:56 (esq.), 14:58 (centro) e 15:18 (dir.)

Para dar mais algum uso ao bilhete decidimos revisitar Q´enko a seguir. Mais uma vez, o facto de irmos sós levou-nos a outro templo inserido neste complexo, denominado templo da água.

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Q’enko, Templo del água: 16:10 (esq.), 16:16 (centro) e 16:17 (dir.)

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Q’enko: 16:29 (esq.), 16:31 (centro esq.), 16:36 (centro dir.) e 16:37 (dir.)

Com tempo de luz continuámos a pé chegando a mais dois complexos: templo de la luna e zona X, este último já no lusco fusco, por isso não nos deixaram entrar em nenhum dos quilómetros de túneis existentes.

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Templo de la Luna: 17:02 (esq.), 17:14 (centro) e 17:51 (dir.)

Fomos jantar soufle de rocotto (pimento recheado), papas a la huancaina e bife de alpaca.

Assimiladas todas as informações fomo-nos deitar com a ideia de arriscar fazer todo o percurso a pé, de 8 dias, entre Cachora e Machu Picchu, passando por Choquequirao, sozinhos (sem guia ou mulas ou carregadores)... tudo isto dependendo de mais algumas informações a obter no dia seguinte junto do grupo South American Explorers, das quais dependeria a compra de comida para 4 ou 8 dias e a reserva para Machu Picchu (bilhete pessoal, intransmissível e inadiável).

Ficaria para depois de Machu Picchu a visita a Tipon e Pikillacta.

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