2012/07/24
Vindos de Puyo, ainda tivemos de trocar de autocarro pela meia noite em Macas, chegando a Cuenca pelas 5:30. Esperámos que amanhecesse lendo um pouco sobre a cidade, mas principalmente procurando lugar onde dormir. Apanhámos um táxi que nos deixou num lugar perto de muitas hospedagens. A Mónica foi fazer o reconhecimento e tentar saber preços mas era tão cedo que ninguém abriu. Alguns minutos depois foi o Nuno, já com sucesso no atendimento mas estava quase tudo cheio. Felizmente que o mais barato, Hostal Turistas del Mundo, não estava e decidimos lá ficar: 7 dólares por pessoa com 2 cozinhas públicas, tanques para lavar a roupa, sala de jantar, sala de estar com dvd’s e jogos e wifi.
Aproveitámos o primeiro de 3 dias previstos para visitar a cidade e procurar informações sobre a mesma e arredores para visitar nos dias seguintes. Também tínhamos como objectivo encontrar o jornal em versão papel no qual tínhamos saído... conseguimos e de graça pois era a edição do dia anterior.
Como sempre em cidades coloniais destacam-se as igrejas, com especial ênfase para a nova catedral e as suas enormes cúpulas azuis.
12:30 Iglesia de San Francisco (esq.), 13:10 Alcaldia de Cuenca (centro) e 13:10 Basilica del Perpetuo Socorro (dir.)
Nova Catedral: 12:42 (esq.), 12:53 (centro) e 14:10 (dir.)
14:17 Iglesia de San Cenaculo (esq.), 14:23 Iglesia de San Sebastian (centro) e 14:49 Iglesia de Santo Domingo (dir.)
Iglesia de San Blas: 16:40 (esq.) e 16:41 (dir.)
Ao fim do dia ainda passámos pelo complexo arqueológico de Todos os Santos e respectivo museu (tudo grátis). Aqui podemos ver estruturas de 3 culturas diferentes: Cañari (alguns muros), Inca (paredes, muros e as habituais janelas trapezoidais) e colonial (moinhos hidráulicos construídos sobre e com pedra das estruturas anteriores).
Complexo arqueológico de Todos os Santos: 17:01 Moinhos hidráulicos coloniais (esq.), 17:03 Muro cañari (centro esq.), 17:05 Templo Inca e construções coloniais (centro dir.) e 17:07 Janela trapezoidal Inca (dir.)
2012/07/25
O único destino previsto para este dia seriam as ruinas de Ingapirca, o maior complexo arqueológico Inca do Equador. Pelas 9h00 saímos do terminal terrestre de Cuenca...
10:23 Senhora que descansa no autocarro
... chegando ao complexo cerca das 11h00... onde esperámos que iniciasse a próxima visita guiada, que acabou por ser em inglês.
11:41 Esquema do complexo arqueológico das ruinas de Ingapirca
A visita decorre de acordo com o esquema exposto num placar do parque passando nos seguintes pontos:
13:17 Pilaloma, collcas (esq.) e 13:13 Tumba colectiva (dir.)
Pilaloma - espaço arquitectónico inicialmente cañari, ocupado posteriormente pelos Incas que aí construíram casas de ocupação prevista militar ao redor de uma praça
Collcas - estruturas circulares utilizadas para armazenar cereais de proveniência andina, especialmente milho, comum em sociedades com excedentes produtivos
Tumba colectiva - local onde foram encontrados restos de uma mulher acompanhados por uma dezena de cadáveres masculinos e femininos com abundantes oferendas
11:56 Terrazas rodeadas pelos banos cerimoniales, grand cancha, bodegas e complexo la condamine (esq.), 13:02 Piedras tacitas (centro) e 13:06 Aqueductos (dir.)
banos cerimoniales - utilizados com fins sanitários ou rituais
terrazas - muros que seguem curvatura em forma de lua e diferem áreas de possível uso agrícola
gran cancha - espaço de reunião para participação em cerimonias religiosas do templo
aqueductos - sistema de abastecimento de água incaico
bodegas - espaços destinados ao armazenamento de alimentos para quem habitava o sector
Piedras tacitas - Rochas com vários buracos que alguns especialistas interpretam como tendo sido utilizadas pelos cañari para observações astronómicas.
la condamine - 6 habitações rectangulares divididas por um corredor central, localizada no exterior das terraças, onde foram encontrados mais de 30 esqueletos femininos
dinteles - pedras talhadas que faziam parte dos edifícios do complexo. A matéria prima foi trazida da zona Alto de la Virgen, cerca de um km da distância, junto ao rio Silante. Presume-se que para a sua extração tenham sido utilizadas diversas técnicas como aquecimento/arrefecimento, fricção...
Acllawasi: 12:34 (esq.), 12:48 (centro esq.), 12:52 (centro dir.) e 12:50 (dir.)
Aposentos anexos, Acllawasi ou Casa das Virgens - consiste em 6 habitações de forma rectangular ao redor de vários pátios, evocando as diversas actividades desempenhadas no conjunto (administrativas, religiosas, astronómicas e militares)
Templo del sol: 12:25 (esq.),12:32 (centro esq.), 12:34 (centro dir.) 14:11 (dir.)
Templo del sol, castillo de Ingapirca, Elipse - edifício cerimonial principal que deve a sua forma ao facto de ter sido construído sobre uma rocha cerimonial cañari.
Depois do complexo de Ingapirca seguimos para uma pequena caminhada de cerca de 35 minutos no exterior do complexo, designado sendero del Intiwayku ou Quebrada del Sol, destacando-se além da bela vista quatro importantes pontos: Intiwatana, La Tortuga, Intinawi ou Cara del Sol e Inkanawi ou Cara del Inca.
13:22 Esquema do sendero del Intiwayku
13:35 Envolvente natural (esq.), 13:41 Intinawi ou Cara del Sol (centro), 13:54 Inkanawi ou Cara del Inca (dir.)
Depois da caminhada regressámos à entrada onde visitámos o pequeno museu e depois de finalizado todo o complexo almoçamos enquanto fazíamos horas para apanhar o último autocarro de regresso a Cuenca pelas 15:45 (existe outro de regresso pelas 13:15 que não apanhámos para poder fazer a caminhada).
Fica aqui para consulta o link do traçado do percurso: 20120725 AS-EQU Ingapirca
2012/07/26
Visitado o ponto mais importante tínhamos como objetivo antes de ir embora ver alguns museus da cidade em especial o situado a poucos minutos do nosso hostal...
Pumapungo: 10:09 Ruínas (esq.) e 10:12 Forno construído para cozer os tijolos do Colégio
Pumapungo: 10:17 Jardim (esq.) e 10:28 Canal (dir.)
... este acabou por ser a nossa única visita dado que entretanto vimos uns mapas da reserva Nacional de Cajas que decidimos visitar, sendo portanto necessário voltar ao centro de informação turística e fazer os preparativos necessários para pelo menos 3 dias na montanha.
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