"Ilha: Corvo; Dificuldade: Fácil; Extensão: 3.5 Km; Tempo: 1h 00m; Tipo: Linear
Este percurso inicia-se junto à Cova Vermelha, termina na Vila Nova do Corvo e tem a duração aproximada de 2 horas. O percurso segue por antigas “canadas” ladeadas por muros de pedra e vai em direcção à costa. Ao chegar junto da falésia volta-se à direita para um desvio onde se pode observar a cara de um Índio esculpida na rocha. Após a descoberta do Índio, volta-se pelo mesmo caminho mas agora continuando sempre junto à arriba. Seguindo a sinalética, encontrará um pouco à frente uma antiga canada por onde deve seguir, descendo sempre até à Vila Nova do Corvo. Poderá encontrar pelo caminho antigos abrigos, interessantes formações geológicas, líquenes de grandes dimensões a provar a pureza dos ares açorianos e também belos cedros-do-mato (Juniperus brevifolia) que proliferam em certos locais. É ainda de referir os típicos bebedoiros de gado da Ilha do Corvo que se podem observar em diversos locais."
Chegados ao Corvo e aproveitando as carrinhas estarem no porto prontas para nos levar ao Caldeirão, a troco de 5 euros, seguimos logo para o primeiro percurso na mais pequena ilha dos Açores. Ainda nos faltavam alguns quilómetros para chegar ao miradouro e já não se via mais do que 4 ou 5 metros à nossa frente. Para não dar os 5 euros como perdidos pedimos ao condutor para nos deixar perto do início do Trilho Cara de Índio, esperando que o tempo melhorasse no dia seguinte para podermos explorar o Caldeirão (pelo menos ver algo).
Apesar de já estarmos a uma cota mais baixa, o nevoeiro continuava a impedir-nos de ver mais do que 20 ou 30 metros à nossa frente. Ainda tivemos de andar uns 35 minutos até chegar ao ponto de partida. Logo no início (15:23) deparámo-nos com um trilho muito mal cuidado e com falta de indicações, principalmente porque se tem de atravessar (saltar, trepar) muros com arame farpado e ao ver-se uma marca para seguir, não se sabe se se deve seguir o muro ou atravessá-lo... acabámos por andar perdidos por breves momentos.
São muito curiosos os bebedouros assim como algumas formações geológicas pelas quais passámos. O facto de estar nevoeiro acabou por facilitar a visualização do "Índio" contrastando o verde escuro e o preto com o branco ao fundo não se podendo no entanto, apreciar a falésia que sabíamos estar próxima pelo som do mar a bater contra as rochas.
Quando o nevoeiro dispersou já se via ao fundo a Vila Nova do Corvo. Esta descida final foi muito interessante pela quantidade e variedade de insectos e aranhas que pudemos observar e fotografar, lamentando-se apenas o estado da vereda que, por estar totalmente coberta de vegetação, tornava difícil a passagem.
Quando o nevoeiro dispersou já se via ao fundo a Vila Nova do Corvo. Esta descida final foi muito interessante pela quantidade e variedade de insectos e aranhas que pudemos observar e fotografar, lamentando-se apenas o estado da vereda que, por estar totalmente coberta de vegetação, tornava difícil a passagem.
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