Faial - Vulcão dos Capelinhos

Que melhor forma de comemorar os 50 anos da Erupção Vulcânica dos Capelinhos que visitar pela primeira vez este gigante adormecido e aproveitar em primeira mão para visitar o recém inaugurado Centro de Interpretação.

Aproveitando o balanço com que vinhamos das Flores e Corvo decidimos para passar uns dias no Faial para conhecer um pouco mais da ilha. Já conheciamos os capelinhos mas por uma razão ou por outra nunca tinhamos ido à Ponta dos Capelinhos.

No dia 21 de Agosto, após a visita ao Morro de Castelo Branco, dirigimo-mos aos capelinhos apenas com o intuito de ver novamente a paisagem mas, tendo descoberto que o Centro de Interpretação tinha sido inaugurado à menos de uma semana, acabamos por ficar mais algum tempo. Uma vez que o milagroso interjovem tinha ficado em casa e para não dar o tempo como perdido, começamos a andar... primeiro um pouco ... depois mais um pouco ... quando demos por nós ja tinhamos visitado os três morros de piroclastos e lava.

Vista para os capelinhos

Vista dos capelinhos

É um passeio fácil muito curto e de rara beleza, sendo também impressionante a quantidade de cinza vulcânica que se traz de lá entranhada nas roupas e no corpo. A duração do percurso foi de aproximadamente 1 hora e embora não esteja marcado basta seguir o rasto dos anteriores caminhantes.

Salienta-se ainda a existência de uma fumarola num dos três morros, onde se pode sentir o calor do interior da Terra.

Costa Norte do Faial e, no canto inferior esquerdo, fumarola

Fumarola

Tendo ficado curiosos relativamente ao Centro de Interpretação voltamos no dia seguinte munidos de interjovem e fizemos a visita completa. Apesar do elevado custo (10€ normal e 5€ com interjovem) aconselhamos a visita, principalmente à exposição permanente onde se pode ver, entre outras coisas, a cronologia da formação dos Açores.

Vista do Farol dos Capelinhos

Por fim, como engenheiros e amantes da natureza, salutamos todo o cuidado, que foi tido pelos intervenientes na idealização e execução da obra, em ocultar todo o edifício, enterrando-o, mantendo-se assim o aspecto anterior e natural do local.

Entrada para o Centro Interpretação