domingo, 16 de fevereiro de 2014

AS – 11/13 – Uruguai III – Tacuarembó

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08/02/2014

Queríamos sair bem cedo de Montevideo para conseguir fazer à boleia grande parte dos 390km de trajeto até Tacuarembó, no entanto não tínhamos a chave de casa, se encontrava o nosso anfitrião nem o seu companheiro de casa e como tal não queríamos sair deixando a porta aberta. Acabámos por esperar até quase o meio dia, hora a que chegou o Manuel. Despedimo-nos e fomos para o terminal apanhando um autocarro que nos afastasse da capital.

Fomos até Florida, de onde conseguimos boleia em pouco tempo até Durazno. Aqui ficámos por várias horas chegando inclusivamente a desistir numa tentativa de caminhar até ao terminal e ainda conseguir apanhar o último autocarro a Tacuarembó, no entanto, justamente quando íamos levantar as mochilas, uma família que já nos observava há bastante, perguntou para onde íamos... próximo destino Tacuarembó... os três eram o Uruguai mas o casal trabalhava a 11 anos em Espanha e haviam reconhecido a bandeira Portuguesa que levantávamos pedindo dedo.

Chegámos já quase de noite, comemos algo e fomos a pé até à casa da nossa anfitriã Sra. Carmen, caminhando 4km com tudo as costas, seguindo indicações de locais que nem sempre nos ajudaram muito.

Chegando a casa Carmen tinha um suffle de rúcula para provarmos. Ficámos conversar até tarde sobre a nossa viagem, sobre o que fazer por Tacuarembó e sobre trabalhos manuais e reciclagem.

09/02/2014

Pela manhã levamos as bicicletas da Carmen emprestadas e fomos até ao balneário de Iporá. Aí comemos deliciosas, tortas fritas, pastéis de doce de leite e empanadas de carne.

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13:49 O nosso almoço (esq.), 13:49 Balneário de Iporá (centro) e 19:04 Lagarta (dir.)

De volta a casa preparámos açorda para o jantar e brigadeiros de coco.

Coincidência ou não de tantas alterações de planos, estávamos na cidade de um dos nossos amigos de El Manzano que tinha voluntariado mais de dois meses ao mesmo tempo que nós. Nem sabíamos de antes que aqui vivia, nem de quando voltaria a casa pois também estava de viagem mas, justamente estava de regresso e já de saída... havia que nos encontrarmos e aproveitando o convite da Carmen para ir no dia seguinte a casa de uns amigos em Valle Edén, convidámos o Franko que aceitou prontamente.

10/02/2014

Saímos pelo meio dia de autocarro chegando a um bonito local onde já se pratica agricultura orgânica há bastante tempo... incrível a quantidade de maças, pêssegos e batata doce... mas nada se desperdiça entre doces e desidratados.

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14:56 Sapito (esq.) e 18:42 Super Mónica salvando um cão (dir.)
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Velha estação de Valle Edén: 13:27 (esq. e dir.)

Depois de uma visita pela horta seguimos a visitar o Rancho de outra senhora, que está construindo a sua casa em barro. Houve tempo para um banho no rio e muita conversa, principalmente com o Franko, pondo em dia o que cada um tinha feito desde Novembro.

Voltámos para fazer o jantar... verduras com natas e leite creme.

11/02/2014

Pelo pequeno almoço pão com doce de batata doce e doce de abobora. Depois passámos a manhã conversando enquanto descascávamos maçãs, pêssegos e peras já caídas para aproveitar de alguma forma.

Depois do almoço regressámos a Tacuarembó e pela tarde a senhora Carmen se repartiu a ensinar a Mónica a fazer papel reciclado e o Nuno a fazer bolinhos de banana.

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12:10 Libélula (esq.), Papel reciclado: 19:24 (centro) e 19:28 (dir.)

12/02/2014

Antes de sair de Tacuarembó, saímos de bici a despedir-nos do Franko e depois, destino incerto... parando algures ainda no Uruguai ou já na Argentina mas em direção ao Paraguai. Fizemos dedo por mais de 4 horas á saída da cidade... sem sucesso, nada ía para o nosso destino mas todas as pessoas respondiam ou cumprimentavam. Sabendo que o Franko havia tentado mesmo por mais de um dia sem sucesso decidimos tomar o autocarro da tarde e último do dia... indo até Salto.

Chegados ao terminal fomos ao posto de turismo averiguar mapa, lugares de camping e coisas a conhecer... o camping mais próximo fica a 8km já perto de umas termas mas dado preços seríamos abrigados a trocar mais uns dólares e provavelmente ficar com muitos uruguaios na carteira, outra opção poderia ser acampar na rambla da cidade onde se encontram umas grelhas de assados na costa e ao que parecia se poderia acampar por uma ou duas noites, decidimos seguir viagem para Concórdia na Argentina aproveitando o último bus.

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