sábado, 21 de agosto de 2010

Pico – PR11PIC – Calheta do Nesquim

Características do Percurso (adaptado de www.trails-azores.com)

Ilha: Pico; Dificuldade: Moderado; Extensão: 12 Km; Tempo: 4h 00m; Tipo: Circular

“Esta pequena rota circular começa e termina em frente à Igreja da Calheta do Nesquim, freguesia com uma rica tradição na história da baleação Açoriana. Aqui, poderão visitar a casa dos botes baleeiros, transformado em museu local de elevado interesse. O percurso faz-se no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e apresenta dois pequenos desvios, um para o porto da Feiteira e outro para a Pedra Aguda, um miradouro natural por excelência.
Iniciamos a nossa caminhada junto à costa, rumo ao Portinho da Feiteira, uma pequena zona balnear muito aprazível. Após desfrutar deste magnífico local, siga a sinalética e iniciará uma subida ao longo de uma canada estreita até chegar à estrada regional. Aí, siga à sua direita e logo depois vire à esquerda continuando a subir, ora através de pastagens ora através de matas onde prevalecem os incensos e acácias.
Depois de atingir o ponto mais a Norte do percurso, siga em direcção oeste até à Pedra Aguda, local de maior altitude do percurso que oferece uma vista deslumbrante para a freguesia da Calheta e toda a zona leste da ilha. Descendo de volta à Calheta do Nesquim, irá percorrer caminhos idênticos aos já percorridos previamente. Já perto da localidade, entrará num caminho entre vinhas e passará por uma vigia de observação de Baleias em direcção ao mar. Na zona costeira, encontrará outra zona balnear chamada Baía da Poça. Finalmente, seguimos junto do Moinho do Mourricão até à Igreja, ponto final deste percurso.” (in www.trails-azores.com)

A abertura de novos percursos é sempre boa para conhecermos mais um pouco das Ilhas. Embora inicialmente bem marcado existe um local onde é necessário entrar em propriedade privada passando por uma cancela onde não existe qualquer marca. Felizmente um calhetense avisou-nos com antecedência deste facto, quando passámos por sua casa e, depois, não confiando que tínhamos entendido as indicações, apareceu na sua carrinha no dito local para que não nos perdêssemos.

[02]_Calheta2 [03]_Campainha2 [22]_Calheta2
Calheta 11:05 (esquerda), 11:22 (centro) e 14:41 (direita)
[26]_Vigia_da_Baleia2 [29]_Calheta2
15:09 Vigia da Baleia (esquerda) 18:37 Zona Balnear (direita)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Faial – PRC4 Caldeira e Capelinhos

Mais uma vez no Faial com amigos do Continente ávidos de conhecer as belezas naturais dos Açores… Remetemos toda a informação relativa aos percursos da Caldeira e dos Capelinhos para posts anteriores sobre estes temas, apresentando sem mais demoras as fotos dos mesmos. 

[28]_Farol_Capelinhos2[45]_Capelinhos2[53]_Capelinhos2
17H50 Farol dos Capelinhos (esquerda) 18H43 (centro) e 19H03 (direita) Capelinhos

[07]_Caldeira2 [22]_Caldeira2
Caldeira: 12H27 (esquerda) e 13:26 (direita)

sábado, 14 de agosto de 2010

São Jorge – Volta à Ilha

Já o tínhamos feito com outras ilhas agora é a vez de apresentarmos alguns dos pontos de interesse da ilha de São Jorge. Embora todas as fotos não tenham sido tiradas no mesmo dia, esta “volta” pode ser uma possibilidade para quer não quer ou não tem tempo para andar a pé.

Alugámos um carro de manhã nas Velas e seguimos logo em direcção à Ponta dos Rosais a fim de visitar o farol , que actualmente se encontra desactivado. Muitas fotos tirámos e tendo no grupo 2 engenheiros, uma arquitecta e uma artista plástica, muitas ideias formulámos em conjunto para reabilitar o espaço como um Hostel ou algo similar. Só depois soubemos que a razão da desactivação se deve à instabilidade do terreno onde os diversos edifícios estão implantados.

[005]_Farol_Rosais2
Farol dos Rosais

Depois de uma noite em que o ruído das Cagarras (calonectris diomedea borealis) foi música de embalar para os ouvidos de alguns e um martírio para outros, todos fizemos a nossa parte como protectores destes seres (mesmo aqueles que lá no fundo os desejaram mortos durante a noite). Em torno do farol e edifícios circundantes existem muitos poços/buracos ao ar livre nos quais as cagarras podem cair e depois de lá não conseguem sair. Vimos muitos restos mortais mas conseguimos encontrar duas vivas as quais conseguimos retirar, tapando posteriormente todos os buracos que encontrámos no local.

[032]_Cagarra_(calonectris_diomedea_borealis)2  2008-10-30_Cagarro_(Calonectris_Diomedea_Borealis)_62
Cagarras (calonectris diomedea borealis): À esquerda uma das que salvámos do buraco

Próxima ao farol encontra-se uma vigia da baleia e respectivo miradouro.

Seguimos para o parque florestal Sete Fontes, onde almoçámos, e respectivo miradouro.

[045]_Vigia_da_Baleia2  [055]_Mirador_Parque_Florestal_Sete_Fontes2
Vigia da Baleia (esquerda) e Miradouro do Parque Florestal Sete Fontes (direita)

Daqui partimos para a Serra do Topo a fim de visitar o Pico da Esperança e alguns charcos e lagoas. Note-se que embora o tenhamos feito de carro esta parte corresponde a um troço do PR4SJO – Pico do Pedro-Pico da Esperança-Fajã do Ouvidor. Refira-se ainda que no Pico do Pinheiro existem duas lagoas mas para lá chegar é preciso passar alguns arames farpados… levem mapa.

[096]_Pico_da_Esperanca2  [085]_Pico_da_Esperanca2
Serra do Topo – Pico da Esperança

Continuámos até à ponta oposta da Ilha, o Topo, onde também existe um farol e que é conhecida pelo seu ilhéu.

[115]_Farol_do_Topo2  [110]_Ilheu_do_Topo2
Farol do Topo (esquerda) e Ilhéu do Topo (direita)

Ainda tentámos visitar uma fábrica de queijo mas era Domingo e estava fechada por isso voltámos às Velas.

Nas Velas também existem alguns pontos de interesse, salientando-se o edifício do Auditório Municipal e algumas zonas balneares. Fora do centro da vila existe um arco de lava e é possível subir a pé o Morro Grande entre as Velas e o Parque de Campismo (mais uma vez basta saltar uma vedação)… a vista vale todo o esforço. A subida começa nas traseiras da Capela de Nossa Senhora do Livramento seguindo o trilho até ao topo. Junto às ruínas de um moinho seguir pela esquerda descendo até ao fundo da cratera, ir até à falésia (alguma precaução) e subir pelo outro trilho até ao moinho.

[064]_Auditório_42[23]_Velas2[068]_Arco_de_Lava_42
Auditório Municipal das Velas (esquerda), Zona Balnear (centro) e Arco de Lava (direita)

[10]_Velas2  [04]_Moinho2
Vista para as Velas do Morro Grande (esquerda) e Moinho (direita)

[16]_Morro_Velas2  [09]_Morro2
Vista para o parque de Campismo do Morro Grande (esquerda) e Falésia (direita)

Note-se que como tínhamos passado os dias anteriores nas Fajãs de Santo Cristo e dos Cubres não as incluímos nesta volta, em todo o caso apertando o planeamento é possível pelo menos ir ao miradouro destas, assim como à Fajã do Ouvidor como fizemos no ano seguinte.

[17]_Faja_Ouvidor_-_Piscinas_Naturais2  [06]_Faja_Ouvidor_-_Piscinas_Naturais2
15-08-2011 Zona Balnear na Fajã do Ouvidor

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

São Jorge - PR1SJO: Caldeira do Santo Cristo–Fajã dos Cubres

Voltámos a este trilho mas agora decidimos transformá-lo num passeio de dois dias: Descemos até à Fajã de Santo Cristo onde passamos o dia, acampamos e no dia seguinte concluímos o trilho seguindo até à Fajã dos Cubres. Passamos a ter a agravante das tendas e outro material associado ao campismo mas tornamos o passeio em algo muito mais… descontraído.

Como já apresentámos um post sobre este trilho não repetimos a descrição geral do mesmo aconselhando, quem a queira ver, a visitar os seguintes links:

São Jorge - PR1SJO: Caldeira do Santo Cristo–Fajã dos Cubres 17 Agosto 2005
http://www.trails-azores.com/

[001]_Serra_do_Topo2 [070]_Igreja_Faja_Santo_Cristo2 [029]_Faja_Santo_Cristo2
Dia 1: Serra do Topo – Início do Trilho (esquerda) Igreja Fajã de Santo Cristo (centro) e Casa Fajã Santo Cristo (direita)

[091]_Faja_Santo_Cristo2[100]_Faja_dos_Tijolos2[103]_Faja_dos_Cubres2
Dia 2: Casa Fajã Santo Cristo (esquerda) Ruínas Fajã dos Tijolos (centro) e Fajã dos Cubres  (direita)

Como de costume Táxi Velas-Serra do Topo e no fim boleia de volta às Velas.

Refira-se que no início do percurso o traçado sugerido difere do que sempre fizemos e que consta do site oficial do trilho. O troço Fajã de Santo Cristo-Fajã dos Cubres passa a ser considerado como alternativa a um percurso agora circular.

[006]_Pladard_Indicativo2
Novo traçado do percurso sugerido no placard informativo no início do mesmo

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Pico – PR8PIC – Ladeira dos Moinhos

Características do Percurso (adaptado de www.trails-azores.com)

Ilha: Pico; Dificuldade: Fácil; Extensão: 3,4 Km; Tempo: 1h 15m; Tipo: Circular

“Esta pequena rota circular inicia-se no centro de São Roque do Pico e começa subindo por um caminho de pedra calçada antigo, um dos raros que ainda se encontra em bom estado de conservação.
Os aspectos mais marcantes do percurso são os seis moinhos de água que vamos encontrando ao longo da caminhada, alguns reconstruídos e outros ainda em ruínas.
Durante a subida iremos encontrar uma eira antiga em pedra, a partir da qual podemos desfrutar de uma vista panorâmica sobre a Freguesia de São Roque.
A descida até ao ponto do início é efectuada parcialmente dentro de uma linha de água, enquanto que o último troço é percorrido através de uma canada muito estreita, entre muros de pedra.” (in www.trails-azores.com)

Percurso curto e sem grandes motivos de interesse, bom para desentorpecer as pernas.

[02]_Moinho_de_Agua2 [08]_Sao_Jorge2
13:15 Moinho na Ladeira dos Moinhos (esquerda) e 13:48 Vista para São Jorge