segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Évora: Centro Histórico

Aproveitando uma curta viagem de trabalho foi possível nos muitos intervalos, mas limitados no tempo, ir visitando, aos poucos e a correr, quase todos os pontos de interesse intra-muralhas da Cidade de Évora:

[04]_Evora_-_Rua (427x640) [08]_Evora_-_Chamine (427x640) [80]_Aqueduto_da_Agua_da_Prata (427x640)
27-02-2011 19:56 Rua Típica (esquerda), 28-02-2011 7:23 Chaminé Típica (centro) e 16:15 Aqueduto da Água da Prata (direita)
[05]_Largo_Conde_Vila_Flor_-_Templo_de_Diana_Sec.I (640x427) 
[69]_Largo_Conde_Vila_Flor_-_Templo_de_Diana_Sec.I (640x427)
Templo de Diana Séc. I no Largo Conde Vila Flor: 28-02-2011 1:05 (esquerda) e 15:41 (direita)
[37]_Ermida_de_Sao_Bras_Sec.XV (640x427)[41]_Praca_de_Sertorio_-_Convento_do_Salvador (427x640)[49]_Catedral_Sec.XIII (640x427)
28-02-2011 11:15 Ermida de São Brás Séc. XV – Fora da muralha mas junto a esta (esquerda), 14:59 Praça do Sertório – Convento do Salvador (centro) e 15:15 Catedral de Évora Séc. XIII (direita)
[19]_Igreja_Sao_Francisco_Sec.XV (427x640)[28]_Capela_dos_Ossos_Sec.XVII (640x427)
28-02-2011 10:42 Igreja de São Francisco Séc. XV e 10:55 Capela dos Ossos Séc. XVII (direita)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Melgaço

Depois de um percurso por lados de Espanha, decidimos, já que estávamos perto e tínhamos algumas horas de luz, parar em Melgaço e fazer o verdadeiro passeio de fim de semana.

[01]_Igreja_da_Misericordia[06]_Igreja_Matriz
16:05 Igreja da Misericórdia (esquerda) e 16:08 Igreja Matriz de Melgaço (direita)
[07]_Castelo_Melgaço[11]_Castelo_Melgaço
Castelo de Melgaço: 16:25 (esquerda) e 16:28 (direita)

Espanha: Cortegada – Margens do Rio Minho e Rio Deva

Este percurso teve de ser feito a passo de corrida, pois os organizadores, caminhantes profissionais (ou lá como se chama a sua modalidade de desporto), achavam que todos tinham a sua pedalada e como tal iriamos acabar a nossa caminhada de 16km à hora do almoço, não levando portanto comida.

A ideia destes era que todos acabassem o passeio às 13:00. Para tal, existiam 3 pontos diferentes de término: aos 9km, aos 13km e no fim dos 16km, e, consoante a velocidade de cada um, os grupos iriam fazer distâncias diferentes. Isto claro que não resultou pois esqueceram-se que os participantes eram portugueses e em vez de partirem os grupos, foram perguntando às pessoas se queriam continuar até ao fim ou desistir em cada um dos pontos mas… desistir nunca :). Em todo o caso não vedaram a participação a ninguém e não deram quaisquer recomendações, de tal modo que na caminhada estava uma senhora bem acima dos 100kg, de cabelos brancos e… de muletas.

À custa disto tiveram de nos aturar até às 15:30, sendo que os participantes, mais preparados que os guias (mesmo sem as recomendações), obrigaram (literalmente) a uma paragem para almoço, enquanto estes resmungavam e passavam fome.

O percurso teve início em Ponferrado, nas margens do Rio Deva, em direcção ao Rio Minho onde seguia grande parte do seu traçado, passando pelos balneários de Cortegada e a antiga aldeia, agora em ruínas, até chegar a Cortegada.

[21]_Margens_Rio_Minho
11:51 Rio Minho: Espelho perfeito. Estará a imagem invertida? Sim? Não? COMENTEM
[32]_Ponte_Nova_de_Filgueira_1990_sobre_o_Rio_Minho[35]_Ponte_Velha_de_Filgueira_1920_sobre_o_Rio_Minho[43]_Aldeia_da_Barca
12:55 Ponte Nova de Filgueira 1990 sobre o Rio Minho (esquerda), 12:55 Ponte Velha de Filgueira 1920  sobre o Rio Minho (centro) e 13:31 Ruínas da antiga aldeia da Barca (direita)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Arouca: PR6 Caminho do Carteiro e PR8 “Rota do Ouro Negro”

Descrição dos percursos retirada dos panfletos oficiais dos mesmos:

Pr6 Caminho do Carteiro

Local: Arouca; Dificuldade: Elevada; Extensão: 6 Km; Tempo: 3h 00m; Tipo: Linear

”O PR “Caminho do Carteiro”, inicia-se em Rio de Frades, no pequeno largo da velha aldeia tradicional. Se se pretende mais fácil estacionamento, deve começar-se cerca de 1km antes, junto ao cemitério do lugar, por ser extremamente exíguo o espaço daquele largo. A distância deste segundo local até ao dito largo vence-se através de uma estrada asfaltada muito estreita mas sem desníveis significativos e muito panorâmica.
Daí, continua-se, também em asfalto, por apertada via até às antigas instalações das minas de volfrâmio, onde hoje existe um pequeno núcleo habitacional alojado em parte do que resta daquelas instalações. Pouco antes do fim do asfalto, toma-se, à esquerda, o antigo caminho que inicia a subida para Cabreiros.
Depois de passar por algumas galerias das antigas minas e respectivas cascalheiras, prossegue-se, durante algum tempo, pela curva de nível, sem subir, nem descer, à vista do Rio Frades que corre, ao fundo, tumultuoso, em sucessivos meandros, por entre gargantas apertadas. Logo de seguida, inicia-se suave descida que nos conduz ao pequeno pontão pelo qual é feita a travessia do rio.
Dobrado o rio, vem a subida constante até Cabreiros. À entrada do lugar, deparamos com a escola primária, edifício simples da década de sessenta do século passado, depois da qual tomamos o caminho da direita que nos leva até Tebilhão.
O trajecto entre as duas aldeias é de rara beleza, dele se alcançando paisagens inolvidáveis: do lado de Cabreiros avistam-se as deslumbrantes leiras em socalcos de Tebilhão; do lado de Tebilhão avistam-se o casario da velha aldeia de Cabreiros e o verde que cobre os seus múltiplos e pequenos campos de cultivo.
Cenários impressionantes que fazem o visitante meditar no esforço hercúleo que, ao longo dos tempos, os homens ai residentes, tiveram que fazer para dominar a montanha agreste e dura e construir nela aquela bucólica paisagem de encantar.
Prosseguindo o trajecto dobramos a capela de Santa Bárbara de Tebilhão e atingimos a carreira de moinhos do mesmo lugar, junto à estrada de asfalto. Há, neste local, um marco a assinalar a altitude. Entre o cemitério de Rio de Frades e esse marco, verifica-se um desnível de 500 metros. Desnível que olhando para trás, os caminheiros constatam que venceram. É obra!
Aí chegados, volta-se pelo mesmo caminho até Cabreiros, onde se sobe pela rua central em busca de um dos seus estabelecimentos comerciais, para tomar café e refazer energias.
Retemperadas as forças, inicia-se a longa descida até Rio de Frades. Agora o vale do Paivô
a nossos pés; montanhas e montanhas a perder de vista até à mais alta cumeada do Montemuro, constituindo tudo uma paisagem inigualável e inesquecível. O silêncio envolvente é quebrado pelo sibilar suave da brisa fresca que desce da montanha e, aqui ou além, pelo canto das aves e pelo voo tranquilo da águia de asa redonda.”

Pr8 “Rota do Ouro Negro”

Local: Arouca; Dificuldade: Moderada; Extensão: 6 Km; Tempo: 2h 30m; Tipo: Linear

”O PR8 – “Rota do Ouro Negro” tem o seu início em Fuste (freguesia de Moldes) junto à Capela de Santa Catarina onde também passa o PR3 – “Caminhos do Sol Nascente”.
Durante uns 150m percorrem caminhos comuns até que, no meio do lugar, o PR3 diverge para a esquerda e o PR8 para a direita, descendo por entre os campos da aldeia para o lugar do Pedrógão continuando, a partir daqui, para as minas da Pena Amarela.
Após alguns estradões florestais, chega ao trilho agora refeito e que passa em frente de dezenas de bocas de minas rudimentares. Lá em baixo, num vale profundo e encaixado, o majestoso Ribeiro da Pena Amarela receba a água do Ribeiro da Covela, que ali chega por um leito em escadaria, formando cascatas.
Ainda na zona de mineração atravessa o Ribeiro da Pena Amarela numa pequena ponte de madeira iniciando, de seguida, a subida por um carreiro tradicional. Chegado ao alto desta subida inicia a descida para o lugar de Rio de Frades (freguesia de Cabreiros) onde, faz ligação com o PR6 – “Caminho do Carteiro”, outro emblemático percurso pedestre de Arouca.”

Como tínhamos referido num post anterior ficámos com vontade de voltar à Serra da Freita, e cá estávamos apenas um mês e meio depois. Desta vez a organização estava a nosso cargo.

Lidos os panfletos e analisados os trajectos decidimos aproveitar ao máximo o dia e juntar dois percursos. Para evitar a penosa subida do PR6 decidimos começar em Tebilhão, descendo até Rio de Frades e depois fazer o PR8 até Fuste onde previamente tínhamos deixado um carro.

[03]_Pr6_Caminho_Carteiro_-_Moinho_de_Agua_em_Tebilhao (640x427)[09]_Pr6_Caminho_Carteiro_-_Colmeias_Cabreiros (640x427)[17]_Pr6_Caminho_Carteiro (640x427)
PR6 - 10:33 Moinho em Tebilhão (esquerda), 10:56 Colmeias em Cabreiros (Centro) e 11:26 Serra da Freita (direita)

A paisagem envolvente do PR6 é fantástica, não se podendo dizer o mesmo do PR8 devido aos longos troços por estradão por entre eucaliptos que nos rodeiam. Embora a descrição oficial destas refira apenas no PR8 a presença de bocas de minas, é no PR6 que avistamos mais inclusivamente abertas. Embora não seja muito aconselhável a sua visita por serem autênticos labirintos não deixámos de entrar em 2 ou 3 percorrendo 100 ou 200 metros no seu interior (claro que munidos de frontais).

[40]_Pr6_Caminho_Carteiro_-_Mina (640x427)  [48]_Pr6_Caminho_Carteiro_-_Mina (640x427)
PR6 - Minas :12:30 (esquerda) e 12:34 (direita)

Em Cabreiros informaram-nos que o PR6 continua a ser utilizado diariamente pela pessoa que lhe dá o nome – Carteiro - como percurso de trabalho.

Tendo-nos informado com os nosso habituais companheiros de caminhada presumimos que, perto de Rio de Frades, deveríamos passar num túnel que à sua saída nos daria uma vista fantástica sobre o Rio Frades… isso não aconteceu. nem está marcada essa passagem, nem é feita qualquer referência na descrição oficial do PR6. Temos de esperar por nova visita a Arouca e a este percurso. Relativamente a esta informação, e apesar do grande desnível, consideramos muito exagerada a classificação quanto ao grau de dificuldade.

Em Rio de Frades e após conversa com algumas senhoras muito simpáticas, estas ainda nos ofereceram algumas amostras de rocha contendo volfrâmio, extraídas aquando do funcionamento das minhas pelos seus pais e maridos.

[64]_Pr6_Caminho_Carteiro_-_Vista_para_Aldeia_Rio_de_Frades (640x427)
PR6 –13:12 Aldeia de Rio de Frades

Para mais informações sobre estes e outros percursos de Arouca existem muitos panfletos que podem ser solicitados no parque de campismo ou num posto de turismo. Em todo o caso aconselha-se apenas que só se solicite as brochuras se forem mesmo fazer os percursos.

[89]_Pr8_Rota_do_Ouro_Negro (640x427)  [93]_Pr8_Rota_do_Ouro_Negro (640x427)
PR8 - 16:32 Serra da Freita (esquerda) e 16:57 Casa perto de Fuste (direita)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Gerês: Fenda da Calcedónia

Já por várias vezes tínhamos passado pela famosa rocha mas nunca houve oportunidade de nos esgueirarmos pela fenda e chegarmos ao topo da mesma, ora porque não estava nos planos do percurso, ora porque não havia tempo para mais desvios. Mas chegou o dia e o objectivo era mesmo chegar ao topo, de tal modo que o percurso associado tinha menos de 7km.

Partimos de Cruzeiro, junto a Veiga de São João, Campo do Gerês, subindo para Sul a passo lento apreciando toda a envolvente como deve ser e parando para almoçar. Chegados ao Cabeço da Calcedónia foi tempo de por as mãos na rocha gelada e tentar subir como pudéssemos. Do topo uma vista fantástica, como se esperava.

[11]_Cabras[15]_Geres
Cabras (esq.) e Gerês (dir.)
[26]_Geres[32]_Geres
Gerês
[18]_Geres[33]_Geres[37]_Geres[54]_Geres_-_Calcedonia
Nunito: o Hércules (esq.), Curiosas formações rochosas (centro esq. e centro dir.) e Topo da Calcedónia (dir.)

Descemos e caminhámos um pouco até Lamas onde lanchámos antes de nos fazermos à estrada de volta ao Porto. Infelizmente no antes e depois do cabeço, paisagem era dominada pelo negro dos incêndios recentes.

[59]_Geres[66]_Geres[74]_Geres
Vista do topo do Cabeço Calcedónia (esq.), Curiosa formação rochosa (centro) e Gerês bastante queimado (dir.)
[76]_Bagas[36]_Ra-Iberica_(rana_iberica)[79]_Cartaxo-Comum_(saxicola_torquatus)
Bagas (esq.), Rã (centro) e Cartaxo-Comum (dir.)

Nota: Já existem dezenas de trilhos no wikiloc que passam pelo Cabeço de Calcedónia por isso decidimos não fazer upload de mais nenhum, mesmo que este seja um pouco diferente. Em todo o caso se nos pedirem podemos enviar.