O Pico é o vulcão mais alto da Ilha mas o mais antigo é o Topo e, por estranho que pareça, nunca lá tinhamos ido.
Após várias tentativas de marcação da actividade, estas foram sendo sempre adiadas mas finalmente conseguimos uma data. Curiosamente 3 anos após o nosso regresso da América do Sul tivemos a oportunidade de trocar o topo do Pico pelo pico do Topo.
Embora o passeio tivesse marcado para a tarde aproveitámos a manhã para visitar mais uma vez o planalto central e as lagoas, não esquecendo os binóculos para procurar e identificar algumas aves.
Lagoa Rosada (esq.) e charco acima desta (dir.)
Caveiro (esq.) e Pico desde Lagoa do Caiado (dir.)
Miradouro das eólicas: Éolica (esq.), Lagoa do Landroal (centro) e Mistério da Prainha (dir.)
Dirigimo-nos para o Cabeço do Geraldo para almoçar e esperar os restantes participantes, para depois seguir para o início do Trilho.
A subida é bastante inclinada, mas o pior são os buracos existentes, mas cobertos pela vegetação que facilmente podem dar origem a um pé torcido. O tempo ajudou bastante pois, além das vistas fantásticas para o Pico com neve, o alinhamento de cones vulcanicos do planalto central, a caldeira de Santa Bárbara e a Lagoa do Paul, quase não havia lama que nos poderia dificultar bastante a progressão.
Topo e Pico (esq.) e Lagoa do Paul (dir.)
Panorâmica da Subida
No cume passamos a ver também grande parte da costa sul da ilha com destaque para toda a freguesia das Lajes.
A descida até ao Cabeço do Geraldo é mais longa mas também mais suave, tendo apenas o inconveniente de se passar por pastagens privadas e como tal há que: pedir autorização, abrir/fechar cancelas, ter atenção aos animais e passar arames farpados e/ou electrificados.
Cume (esq.) e Lajes do Pico (dir.)
Costa Sul
Terminámos o percurso no cabeço do Geraldo de onde se poderia seguir até às Terras ou Lajes como já tínhamos feito. No total foram apenas 4,2km com um desnível total de 400m.