Não há muito mais a dizer, vão e desfrutem....
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Parque da Cidade - Porto
Não há muito mais a dizer, vão e desfrutem....
domingo, 21 de dezembro de 2008
Aveiro – Percurso de Salreu
Local: Aveiro/Estarreja/Salreu
Dificuldade: Baixa
Extensão: 7,5km
Duração: 4 h 20 min
Tipo: Circular
Carta Militar: 174
Numa das poucas ocasiões em que surge a oportunidade de passear a sul do Rio Douro, fomos em direcção a Salreu e Estarreja, para passear pela ria de Aveiro e pelos arrozais na sua envolvente e, se possível, observar algumas cegonhas, garças e aves de rapina.
Foi um passeio para todas as idades, desde os 7 (Xana) aos 80 (Sr. Arlindo), fácil e curto, conseguindo-se um quorum de 9.
O tempo ajudou, o céu totalmente azul e as águas estagnadas geravam reflexos fantásticos.
Depois de muitas cegonhas e correspondentes ninhos, águias e garças brancas avistadas, pudemos observar a uma distância relativamente curta uma grande garça-real.
No fim do percurso fomos visitar uma fábrica de arroz onde pudemos observar a transformação do arroz desde a secagem até à embalagem, passando pelo descasque, separação das cascas, e limpeza. Esta limpeza final é feita apenas tornar os grãos de cor natural bege em branco. No final, e quando os restantes companheiros já tinham comprado 5kg do arroz “sujo” fomos pedir uns meros 2 quilos que acabaram por nos ser oferecidos (devíamos ter pedido mais, mesmo que tivéssemos pago, pois nos dias seguintes provámos e adorámos).
Seguimos então em direcção a Estarreja para comer um doce e ver o pôr-do-sol junto dos moliceiros atracados na ria de Aveiro.
Para contrariar todo o ambiente de boa disposição demos pela falta da mochila da Xana, voltámos a Salreu, perguntámos nos cafés mas todas as buscas foram infrutíferas, regressando de seguida ao Porto.
Lançamos o seguinte apelo: Mochila… se estás a ler este post, informamos-te que desaparecer com os pertences de alguém é considerado crime, apelamos à tua sensatez pedindo que voltes a casa.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Marão - Amarante
Infelizmente, a chuva dos dias anteriores tinha sido suficiente para fazer derreter quase toda a neve. Foi preciso ir quase até ao alto de espinho, no meio do nevoeiro, para encontrar algumas áreas brancas. Era pouca mas suficiente para atirar uns aos outros e acertar nas máquinas fotográficas (não é por isso que não está cá nenhuma foto da neve mas porque no meio de tanto nevoeiro não se aproveitou nenhuma). Voltámos para casa completamente encharcados.
No dia seguinte estava previsto um passeio pelo Marão (em caso de bom tempo) ou uma pequena rota citadina pelo centro histórico da cidade de Amarante (segundo plano). Acabámos por efectuar a segunda opção. Acompanhados de 2 locais (gente rude do campo?? Não, 2 amigos e colegas de curso) passeámos pela cidade de monumento em monumento.
Começámos pelo Largo de São Gonçalo (Praça da República) : "Ponte velha", Igreja de São Gonçalo, Museu de Arte Sacra, Igreja de São Domingos e Fonte da Praça. Seguimos pelo Museu Amadeo Souza-Cardoso, ruínas do convento de Santa Clara, Igreja e edifício da Santa Casa
da Misericórdia, Solar dos Magalhães, Igreja de São Pedro, os Antigos Paços do Concelho e diversas casa senhoriais com brasões na fachada (Casa de Teixeira de Pascoaes, Casa de Teixeira de Vasconcelos, Casa dos Macedos / Casa de Amarante).
domingo, 23 de novembro de 2008
Ponte da Barca: Trilho dos Moinhos de Parada
Descrição do percurso retirada do panfleto oficial do mesmo:
Local: Lindoso; Dificuldade: Moderada; Extensão: 7 Km; Tempo: 4h 30m; Tipo: Circular
O “Trilho dos Moinhos de Parada” é um percurso pedestre denominado de Pequena Rota (PR), marcado e sinalizados segundo as normas internacionais. Este percurso realiza-se no típico lugar de Parada, na freguesia de Lindoso, concelho de Ponte da Barca.
O trilho tem início no lugar de Parada, mesmo junto à estrada, onde se encontra uma placa de indicação deste itinerário. Desde esse ponto, já a pé, seguimos pela estrada tomando a direcção de Cidadelhe. Passados cerca de 600 metros viramos à direita por um caminho que nos conduzirá a um cabeço denominado, Chão da Cabeça. Trata-se de uma forma de relevo elevada que se abre numa pequena chã.
O caminho de terra leva-nos a sair do povoado para passearmos por entre vinhedos, bordeando o serpenteante Rio Lima.
Passado algum tempo o caminho de terra dá lugar a um carreteiro, isto é, um caminho empedrado por onde passavam os carros puxados por juntas de bois, que nos leva a descer até ao açude do Rio. Aqui poderemos refrescar-nos nas suas cristalinas e frescas águas e aproveitar para descobrir entre a densa vegetação os velhos e abandonados moinhos de água. Este local encerra uma grande beleza e interessantes espécies da flora e fauna autóctones.
Depois de cruzarmos o açude por uma cancela que se encontra a meio do caminho, seguimos um estradão ascendente que nos conduzirá novamente à estrada. Desde aqui, seguimos caminho em direcção a Parada, virando à esquerda. Passados poucos metros seguimos um caminho descendente que se encontra também à nossa esquerda, levando-nos a caminhar junto ao rio, onde poderemos observar um segundo conjunto de moinhos de água.
Logo após atravessamos a estrada e seguimos caminho, sem deixar de visitar uma fantástica piscina natural conhecida como Poço da Gola, o qual constitui um espaço único e paradisíaco.
115Continuando caminho, vamos pouco a pouco deixando para trás a povoação para entrarmos e caminharmos num ambiente de montanha, por caminhos empedrados e trilhos de pastores.
A sobranceira e majestosa Serra Amarela, o corte aguçado dos montes que nos rodeiam, as chãs e as fantásticas formações geológicas constituem os elementos de adorno desta bela paisagem em Terras de Lindoso. Logo após de atravessarmos uma pequena chã por um trilho de pastores, seguimos um caminho lajeado descendente por entre manchas de carvalho delimitadas por muros de pedra solta que nos levará novamente ao lugar de Parada. Aqui, podemos visitar a típica e rústica aldeia, a qual ainda alberga um vasto e conservado património arquitectónico.
Passado algum tempo finalizamos este passeio, precisamente no local onde teve início.”
11:01 Espigueiros (esquerda), 15:34 Moinho (esquerda centro), 15:52 Poço da Gola (direita centro) e 16:16 Ponte sob Ponte (direita)
domingo, 16 de novembro de 2008
Apanha de Cogumelos
Com a chegada do frio chegaram também os cogumelos, de todas as cores formas e feitios e grau de toxicidade.
Aproveitando o conhecimento derivado de uma das grandes paixões do nosso amigo Jorge seguimos para Norte em busca de fungos não enlatados. Não vamos pormenorizar mais a localização pois queremos continuar a fazer actividades destas nos próximos anos sem ter uma avalanche de pessoas a vasculhar o chão arrancando tudo o que lhes aparece à frente.
Este passeio foi como uma aula sobre cogumelos para nós: quais se comem, quais, quando, como e onde se cortam (cortam-se …não se arrancam), como se limpam, como se guardam e como se cozinham. Como resultado final da apanha obtivemos duas cestas cheias de Cantarelos (Cantharellus Cibarius) e Pés-de-Carneiro (Hydnum Repandum).
Resultado da Apanha Cantharellus Cibarius
Ainda com algumas horas de luz aproveitámos fazer algumas paragens no regresso para fotografar alguns espigueiros.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Pico - Lagoas
Já que estou numa de desabafos... visitar a segunda maior ilha dos Açores numa tarde?? Só se for de helicóptero! Por isso é que quando digo que sou dos Açores e me dizem que conhecem esta ou aquela ilha, e depois pergunto se estiveram neste sítio ou naquele, ninguém esteve. E ainda estranham dizer que só CONHEÇO algumas das ilhas (só não estive em Santa Maria mas só conheço Pico, Faial, São Jorge, Flores e Corvo e mesmo destas tenho ainda muito que descobrir). Tomando como exemplo a recente ida ao grupo ocidental: estivemos uma semana completa nas Flores e Corvo (sendo que mais de 24 horas no Corvo) e em todos os dias vimos algo diferente. “Ah mas aquilo é uma seca e não tem nada para ver!!” Se se estiver 5 horas por dia, ou mais, sentado na esplanada de um café, acredito que não se tenha nada para ver.
Voltando às lagoas, apresentam-se fotografias das lagoas que visitámos: Capitão, Landroal, Caiado, Seca, Paul-Lajes, Rosada e Peixinho) ficando para depois a inclusão de mais algumas como a Negra, da Lomba, do José Inácio, Paul-Terra Alta. Além destas conseguem-se ver nas cartas militares, no cimo de cabeços, mais algumas sem nome que também gostava de visitar.
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Lagoa do Capitã0 18/08/2007++++++++++++++++++++++++++++++Lagoa do Capitão 23/08/2008+++
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Lagoa do Landroal 18/08/2007+++++++++++++++++++++++++++++ ++Lagoa do Caiado 24/06/2008++
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Lagoa Seca 14/08/2005+++++++++++++++++++++++++++++++++++Lagoa Seca 24/06/2008
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++++++++++++++Lagoa do Paúl 12/08/2006+++++++++++++++++++++++++++++++++++++Lagoa do Paúl 01/06/2008
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++Lagoa da Rosada 14/08/2005 ++++++++++++++++++++++++++++Lagoa do Peixinho 14/08/2005
Solicito a quem souber como chegar a qualquer uma das que não apresento fotografias que me indique ou se ofereça para fazer uma visita às mesmas. Já agora, a Lagoa do Ilhéu existe??
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Faial - Vulcão dos Capelinhos
Vista para os capelinhos
Vista dos capelinhos
Costa Norte do Faial e, no canto inferior esquerdo, fumarola
Fumarola
Vista do Farol dos Capelinhos
Entrada para o Centro Interpretação
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Faial - PRC5FAI: Rumo ao Morro de Castelo Branco
Ilha: Faial; Dificuldade: Fácil; Extensão: 4 Km; Tempo: 1h 30m; Tipo: Circular
O trilho começa por um caminho de terra batida, que desce por entre pastagens em direcção à costa. Neste caminho irá passar por uma cavidade vulcânica, a Gruta das Anelares, constituída por um tubo lávico com 35,5m de comprimento. Infelizmente não é possível visitar esta formação devido à dificuldade de exploração. Seguindo em frente irá chegar à zona costeira, onde poderá apreciar a paisagem. À sua esquerda aparece o primeiro vislumbre do Morro de Castelo Branco e a ilha do Pico e à direita o Varadouro. De seguida o trilho segue ao longo da falésia, em direcção ao Morro de Castelo Branco. Neste troço poderá desfrutar da tranquilidade para observar algumas aves marinhas como cagarros e garajaus. O morcego, único mamífero endémico dos Açores, poderá marcar também presença neste trilho. Um pouco depois chegará ao Morro, podendo agora contemplá-lo na sua totalidade. Não faz parte do percurso a subida ao Morro devido à perigosidade do acesso. Quando quiser voltar para trás, é só prosseguir pela estrada asfaltada em direcção a Castelo Branco.
Em relação a este percurso não podemos dizer que o fizemos. Fomos de carro com esse intuito, em Castelo Branco virámos à esquerda (sentido Horta-Castelo Branco) seguindo a indicação do Morro e aproximadamente 2 quilómetros depois estávamos no Morro. Tinhamos acabado de percorrer metade do tilho de carro sem termos passado por qualquer ponto de interesse.
Seguimos a pé até à sua base e ficámos a apreciar a paisagem e a impressionante quantidade e variedade de insectos que nos rodeava, principalmente gafanhotos e o indesejado escaravelho japonês (Popillia japonica Newman, 1838).
Pensámos fazer o resto do trilho a partir daquele ponto e ainda andámos uns 500 metros ,mas como nos estávamos a afastar do maior ponto de interesse, a paisagem não impressionava e sabiamos que teriamos de voltar a fazer aqueles dois quilómetros de Castelo Branco até ao carro, decidimos voltar para traz e partir rumo ao cinquentenário Vulcão dos Capelinhos.