Take I…2009-11-22
Contra todas as previsões meteorológicas que anunciavam dilúvio e vendaval partimos 6 em direcção a São Bento do Cando onde teria início o nosso passeio. À medida que nos íamos aproximando da Peneda as condições iam-se deteriorando mas continuámos na esperança que amainasse. Em São Bento do Cando vestimos todo o equipamento de chuva e demos inicio ao percurso. O chuvisco inicial tornou-se chuva fina esporádica e depois constante. Não foi preciso muito tempo para ficarmos todos molhados. À medida que subíamos ficava mais frio, mais ventoso e mais chuvoso. Acabámos por seguir um trilho quase paralelo mas a cota superior relativamente ao que estava planeado. Quando cruzámos o caminho pretendido decidimos … como é que o CAAL dizia?... ah “neutralizar”.
Panorâmica sobre a Branda de Bosgalinhas 13:31
Como não tínhamos almoçado fomos procurar um local abrigado. Apenas ao terceiro restaurante é que nos deram guarita deixando comer o que tínhamos trazido. Para não parecer muito mal alguns acabaram por “fazer despesa” (não o nosso caso).
Antes de ir embora ainda parámos para visitar o recém inaugurado centro interpretativo do Mezio trazendo de lá alguns percursos marcados para futuras visitas.
Take II…2009-12-13
Local: Peneda/São Bento do Cando
Dificuldade: Baixa
Extensão: 18 km
Duração:8 h 00 min
Tipo: Circular
Carta Militar: 9
Duas semanas após a primeira tentativa e agora com São Pedro muito mais aliviado decidimos tentar completar o caminho que tínhamos deixado a meio. Marcámos a saída às 7H30 do Porto mas, como às 7H50 ainda estávamos a dormir e o nosso amigo, contabilista, benfiquista e condutor se perdeu pelo Porto, acabámos por sair às 8:10. Como o GPS indicava 1h50 de percurso, chegaríamos a São Bento do Cando em cima da hora marcada para o início do percurso. Assim foi, depois de termos experienciado como andar 50m em marcha atrás numa auto-estrada e entrado num triângulo pelo lado errado chegámos às 10:00 em ponto (caro amigo, sabemos que pediste para não falar nisto mas não resistimos – será que aguentamos em não falar do 3ª aspecto?).
Começámos a andar, desta vez pelo caminho certo mas, apesar de não estar a chover, havia muito mais água que na tentativa anterior, sendo muitos os ribeiros e poças que tivemos de atravessar. O frio era tal que se via gelo em todos os locais com água estagnada.
Ao fim de algum tempo encontrámos locais familiares já percorridos em passeios anteriores como troços do trilho da Peneda organizado pelo Grupo de Viana, e o recentemente visitado vale do Glaciar, qual atravessámos podendo ver de perto a dimensão das rochas transportadas pelo mesmo.
Muro (14H10) Branda do Real (15H48) Rio de Aveleira (16H13)
O Inverno não perdoa… depois de passarmos a branda do real (15H50) e atendendo à hora a que o sol se põe tivemos de decidir se continuaríamos com o planeado ou teríamos de estudar um percurso alternativo provavelmente tão longo mas mais fácil e com maior visibilidade, pois da escuridão não iríamos escapar. Estudadas e discutidas as hipóteses reestruturámos os planos: Andámos um bocado para trás passando novamente pela branda do real, seguimos em direcção à Senhora da Guia, depois branda da Aveleira (onde existem várias casas pelo menos ao nível exterior bem recuperadas agora destinadas ao turismo de habitação) e chegando a São Bento do Cando pelas 18H00 quando o termómetro apenas marcava 1ºC.
Voltámos para o Porto ao som de Guns & Roses até que se passou algo de inédito no carro do fervoroso adepto do Benfica, como foi ouvir o relato do FCP - V. Setúbal (desculpa mas não resistimos novamente, pensa que se tua avó ler isto irá ficar muito orgulhosa de ti).
Será que vai haver um take III no qual finalmente iremos percorrer o percurso planeado?