sábado, 31 de dezembro de 2011

Vila Pouca de Aguiar: PR10 - Trilho da Vreia de Bornes

Descrição do percurso retirada do folheto oficial do mesmo:

Local: Freguesia de Vreia de Bornes e Sabroso do Aguiar, Vila Pouca de Aguiar; Dificuldade: Fácil; Extensão: 10 Km; Tempo: 3h 30m; Tipo: Circular

“Este percurso localiza-se no extremo nordeste do concelho de Vila Pouca de Aguiar, precisamente na encosta poente da Serra da Padrela e envolve parte do Território da freguesia de Vreia de Bornes e da freguesia de Sabroso de Aguiar. A antiguidade do povoamento de Vreia de Bornes assenta no período megalítico, como o atestam os diversos vestígios arqueológicos existentes no território da freguesia.
Quanto a Sabroso de Aguiar, é uma jovem freguesia do concelho de Vila Pouca de Aguiar, cujo nome há quem defenda que advém do latim “Suberoso” que significa local de sobreiros, porém há quem defenda que o nome teve origem na palavra “Saboroso”, devido à existência de várias nascentes de águas minero-medicinais.
O percurso tem início junto à Igreja Paroquial de Vreia de Bornes. Seguimos o caminho empedrado que nos conduzirá até uma pequena vacaria, para posteriormente continuarmos por um trilho em terra, em direção ao próximo aglomerado rural.
Durante o percurso, podemos apreciar belos exemplares de carvalho-alvarinho (quercus robur) e uma espécie arbustiva conhecida por abrunheiro-bravo (prunus spinosa) que, no Outono, dá frutos esféricos de cor verde-azulado (quando imaturos) e azul-escuro (quando maduros).
Chegados a Barbadães de Baixo, pertencente à freguesia de Vreia de Bornes, percorremos um caminho em terra por entre os campos de cultivo e os lameiros, até desembocar na estrada asfaltada, a qual seguimos por escassos metros para, logo depois, voltarmos à esquerda, por um caminho misto de terra e pedra, o qual, nos conduzirá a Soutelinho do Monte. Este topónimo está relacionado com “Souto Pequeno”, uma pequena área coberta de castanheiros, destinada à produção do fruto, que, neste caso, é complementado pela expressão “do Monte”, para se distinguir da localidade Soutelinho do Mesio, situada no Vale do Corgo. Podemos observar uma Via Sacra, constituída por um conjunto de catorze seculares cruzes até ao Calvário, simbolizando o episódio bíblico da Paixão de Cristo, cruzes essas que se encontram ora dispersas ora formando pequenos conjuntos, no interior da aldeia.
Depois de passarmos pelo edifício da Escola Primária, chegamos a um cruzeiro. Viramos à esquerda, ao longo de um caminho que desemboca na linha-férrea, desactivada em 1990, e actualmente em reconversão como Ciclovia, infra-estrutura de apoio ao turismo na natureza para percursos a pé, de bicicleta e a cavalo.
O percurso decorre pela antiga linha do comboio durante cerca de setecentos metros, para posteriormente nos orientarmos à esquerda, calcorreando caminho até ao lugar de Caldas de Sabroso, pertencente à freguesia de Sabroso de Aguiar. Depois de atravessarmos a Estrada Municipal 1149, continuamos por um caminho empedrado que nos conduzirá ao final deste passeio, precisamente ao local onde teve início o percurso, em Vreia de Bornes.”

Nada melhor que terminar o ano caminhando e na companhia dos nossos amigos… para isso saímos saímos do Porto em direção a Vidago, mais propriamente à Residencial e Restaurante Beringelas. Aqui deixámos as coisas e saímos em direção a Vreia de Bornes para fazer o percurso.

Muito interessantes todas as construções em pedra: casas, igrejas, cruzes, esculturas e relógios de sol, assim como os muitos animais de pasto como burros, cavalos e vacas  e ainda as oliveiras com azeitonas, medronhos e dióspiros.

De volta à hospedagem foi hora de descansar um pouco e depois o jantar de fim de ano, terminando a noite jogando Wii e cartas, entre todos.

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Cruz na Capela de São Bartolomeu (esq.), Via Sacra (centro) e Capela (dir.)
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Cavalo (esq.), Vaca (centro) e Burro (dir.)
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Bagas (esq.), Azeitonas (centro esq.), Medronho (centro dir.) e Videira (dir.) 
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Azeitonas (esq.) e Dióspiros (dir.)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Porto e Gaia

Não há muito tempo apresentámos um post sobre estas duas cidades vizinhas e cá estamos de novo para mostrar novo grupo de fotos, algumas de locais repetidos, outras são novidade:

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21-12-2011 Depósito de Materiais – Praça Carlos Alberto (esquerda), Igreja do Carmo (centro e direita)
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Paços do Concelho: 12-01-2012 (esquerda) e 16-01-2012 (direita)
[12]_2012-01-11_-_Se_Catedral_do_Porto_e_Pelourinho[13]_2012-01-11_-_Se_Catedral_do_Porto_e_Pelourinho[18]_Se_Catedral_do_Porto
Sé Catedral do Porto: 11-01-2012 Igreja e Pelourinho (esquerda e centro) e 21-12-2011 Interior (direita)
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28-12-2011 Ponte Luís I (esquerda) e Rio Douro (centro e direita)
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Caves do Vinho do Porto – Vila Nova de Gaia – Taylors: 11-01-2012 Prova de Vinhos e Centro de Recepção a Visitantes(esquerda e centro) e 21-12-2011 Barris: Vinho Tawny (direita)

Aproveitamos para informar a quem quiser visitar as caves do Vinho do Porto em Gaia e provar desta bebida, pode fazê-lo sem quaisquer custos nas caves da Taylors e Croft (em todas as restantes é necessário pagar)

sábado, 17 de dezembro de 2011

Porto e Gaia

Há muito tempo por estes lados e apenas tínhamos publicado até hoje um post do Parque da Cidade, no entanto há muitos mais pontos de interesse para visitar, dos quais apresentamos algumas fotos tiradas nos últimos anos.

Existem muitos mais mas, ou não temos fotos, ou não têm grande qualidade, ou apenas queremos que os descubram por vocês mesmos.

[93]_Ponte_da_Arrabida  2011-10-28_Viaduto_25_de_Abril_Alameda_das_Antas_4
12-12-2009 Ponte da Arrábida (esquerda) e Viaduto 25 de Abril – Alameda das Antas (direita)

2010-02-15_Se_do_Porto2010-02-15_Se_do_Porto_2[15]_Vista_da_Torre_dos_Clerigos_-_Se_do_Porto
Sé do Porto 15-02-2010 (esquerda e centro) e 09-11-2011 Vista da Torre dos Clérigos (direita)

[28]_Torre_dos_Clerigos[19]_Vista_da_Torre_dos_Clerigos[14]_Vista_da_Torre_dos_Clerigos_-_Camara_Municipal
09-11-2011 Torre dos Clérigos: Torre (esquerda), Vista sobre a cidade (centro) e Vista para os Paços do Concelho(direita)

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06-11-2011 Rio Douro e Barcos Rabelos (esquerda) e 09-11-2011 Rio Douro e Ponte Dom Luís (direita)

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09-11-2011 Teleférico de Gaia: Edifício de Apoio (esquerda), Rio Douro (centro) e Edifício de Apoio (direita)

domingo, 4 de dezembro de 2011

Montalegre: PR6 Rota do Contrabando – Trilho de Tourém

Descrição do percurso retirada do panfleto oficial do mesmo:

Local: Tourém; Dificuldade: Baixa; Extensão: 11 Km; Tempo: 3h 30m; Tipo: Circular

“Este percurso pedestre (PR) circular, com cerca de 11km, permite fazer a ligação entre duas aldeias raianas Tourém e Randim, que desde sempre tiveram vivências em comum e nas quais, o contrabando viverá sempre na memória das gentes.
O percurso, para além de recuperar uma das antigas rotas do contrabando, permite também atravessar caminhos murados, campos de cultivo e carvalhais centenários, bem como entrar em contacto com a cultura destes povos vizinhos e conhecer um património cultural de elevada importância. Parte do percurso è feita à beira da Albufeira de Sallas, o que lhe proporciona imagens inigualáveis reflectidas no espelho de água.
Por estes trilhos passou um pouco de tudo, bacalhau, azeite, tecidos e mesmo bananas, bens essenciais, que em tempos de miséria era possível encontrar mais baratos em Espanha. Para o lado de lá ia sobretudo tabaco e café. Um tempo de coragem e pobreza.”

Nós já éramos apaixonados por Pitões das Júnias mas, Tourém não fica nada atrás. Certo que é menos rude mas mantém o traço arquitectónico típico. Aqui observámos uma forma interessante, algo artística e muito bonita, de pendurar o milho nas varandas.

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11:21 Milho (esquerda) e 16:22 Marco de Fronteira Portugal-Espanha e albufeira de Sallas (direita)

Um dos momentos altos do percurso foi já no troço final, de volta a Tourém, que coincidiu com o regresso dos pastores a casa com as suas ovelhas e vacas. Embora se visse apenas 3 ou 4 pastores, ao chegar a Tourém os vários grupos de gado foram-se automaticamente dispersando em grupos menores, cada um para o seu estábulo. Todos para o estábulo excepto um jovem carneiro, criado em casa, que não segue nem tenta conviver com os da sua espécie, pelo contrário faz tudo por seguir as pessoas.

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17:12 Capela de São Lourenço (esquerda) e 17:41 O Jovem Cordeiro em pose artística (direita)

Dada a proximidade a Pitões das Júnias e como esta ficava quase no caminho de regresso, fomos lá comprar umas alheiras, a casa do produtor (por coincidência de nome Nuno Gonçalves mas conhecido como Russo), cuja mulher é muitíssimo simpática. No dia anterior já lá tínhamos passado e comprado uma para provar ao jantar… das melhores, senão a melhor que já comemos.

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17:47 Albufeira de Sallas (esquerda) e 19:10 Fumeiro em Pitões (direita)

sábado, 3 de dezembro de 2011

Montalegre: Pitões-Fonte Fria

De volta a Pitões apenas um mês depois, agora com um trilho que tinha ficado na calha para fazer quando houvesse oportunidade, caminhar até à base do monte Fonte Fria. Como a viagem para chegar a Pitões é bastante longa aproveita-se sempre para passar a noite, fazendo dois dias de passeio, sendo que o escolhido para o dia seguinte foi a rota do contrabando em Tourém (Montalegre: PR6 Rota do Contrabando – Trilho de Tourém)

Mais uma vez por estes lados o tempo não estava muito seguro, chuviscando de vez em quando, as paisagens são fantásticas, nomeadamente a vista para a capela de São João, minúscula no topo do penedo, e para Pitões das Júnias.

Já na volta o Nuno deixou-se ficar para trás para tirar algumas fotos mas, entretanto caiu-lhe uma das lentes dos óculos, procurou rapidamente… mas encontrar algo transparente numa capa de 15cm de folhas secas e sem óculos não seria fácil e como tal não encontrou, chamou… mas já estavam longe, foi a correr a tentar apanhar os restantes para mandá-los esperar e com ele vieram três  e por sorte lá apareceu.

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Capela de São João (esq.) e Cornos da Fonte Fria (dir.)
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Equilíbrio (esq.) e Gerês (dir.)

Fizemos tudo calmamente, tomando seis horas e meia para fazer apenas 9,5km.

Nota: Já existem dezenas de trilhos no wikiloc que ligam Pitões das Júnias à Fonte Fria, por isso decidimos não fazer upload de mais nenhum, mesmo que o que tenhamos feito seja um pouco diferente. Em todo o caso se nos pedirem podemos enviar.