domingo, 28 de novembro de 2010

Paredes de Coura: Corno de Bico

Descrição do percurso retirada do panfleto oficial do mesmo:

Local: Ponte da Barca; Dificuldade: Baixa; Extensão: 7,5 Km; Tempo: 4h 00m; Tipo: Circular

“Partimos do pequeno lugar de Túmio, precisamente onde a estrada de alcatrão é substituída pelo caminho empedrado de acesso ao centro do lugar que ainda conserva alguns aspectos interessantes da arquitectura tradicional do Alto Minho. Daqui, seguimos o caminho até desembocar numa bifurcação de caminhos em terra. Seguimos o caminho da esquerda, que nos levará ao interior da floresta do Corno de Bico, composta por uma vasta e densa mancha de carvalhos (Quercus robur). Durante o percurso constatamos a elevada diversidade de espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas, que, no seu conjunto, constituem o habitat essencial para inúmeras espécies do reino animal.
O Corno de Bico é um espaço emblemático para o concelho de Paredes de Coura e de grande importância para a região, considerado um pequeno santuário natural, espaço de rara beleza que o homem moldou de uma forma harmoniosa. Desde tempos remotos que jogou um papel fundamental, servindo de local de culto, de espaço de defesa, de linha de fronteira, de pastagens e de abrigo. Na década de 40 do Século XX, durante o período do Estado Novo, os serviços florestais desencadearam um processo de arborização e de valorização florestal de um espaço que, até então, era ermo pela excessiva actividade pastoril.
Hoje, tem um papel importante ao nível da conservação da natureza, o que permitiu a sua inclusão como Sítio Classificado da Rede Europeia NATURA 2000 e na Rede de Áreas Protegidas de Portugal. A par desta classificação, é igualmente importante o património humano das comunidades rurais, que permitiram moldar este território.
O caminho desemboca na estrada florestal, que percorreremos por poucos metros, para depois seguirmos um caminho em terra que nos conduzirá pelo Alto do Espinheiro até ao culminar deste percurso no Corno de Bico, que ostenta um marco geodésico à cota de 883 metros. Deste miradouro natural, rodeado de blocos graníticos, podemos apreciar uma majestosa paisagem que se abre, quer para o Vale do Rio Coura, quer para os Vales dos Rios Vez e Lima.
Depois de uma merecida paragem, continuamos por entre a floresta, até desembocarmos novamente na estrada florestal. Viramos à direita para, percorridos cerca de 2 km, virarmos à esquerda, pela Chã do Mouro. Pouco depois, estaremos no local onde teve início este percurso pela floresta da Paisagem Protegida do Corno de Bico.”

[10]_Cogumelos  [20]_Cogumelos
Cogumelos: 13:28 (esquerda) e 14:10 (direita)
[16]_Paredes_de_Coura  [19]_Paredes_de_Coura
Mata: 14:04 (esquerda) e 14:06 (direita)

domingo, 7 de novembro de 2010

Terras de Bouro: Trilhos Pedestres “Na Senda de Miguel Torga”–PR12 Trilho dos Moinhos de Santa Isabel do Monte

Descrição do percurso retirada do panfleto oficial do mesmo:

Local: Terras de Bouro; Dificuldade: Baixa; Extensão: 20,5 Km; Tempo: 6h 00m; Tipo: Circular

“Este trilho corresponde a um circuito pedonal fechado, com início na aldeia de Campos Abades, nas proximidades do moinho “Ponte do Moinho”, mas torna-se obrigatória a passagem prévia pela Escola do Monte (Centro Interpretativo de Sta Isabel) para obter material promocional do percurso e, se pretender, a companhia do guia que, ao abrir cada um dos moinhos, oferece-lhe um painel ilustrado com narrativas do povo e da aldeia.
Além do PR12 – Trilho dos Moinhos de Sta Isabel do Monte, esta aldeia tem implantado o PR2 – Trilho do Castelo, que se encontra marcado e sinalizado pelos lugares de Campos Abades e Seara.
Por esta razão recomenda-se atenção à marcação e sinalização do trilho que pretende percorrer. Dos locais de interesse turístico do PR12 destacam-se os povoados com as suas habitações e outras estruturas de apoio à actividade agrícola, de arquitectura rural, as calçadas e os caminhos de pé-posto, os cursos de água, o sistema de rega, os Moinhos e as paisagens agrícola e serrana que acompanham o trilho. (…)
O Trilho dos Moinhos de Sta Isabel do Monte percorre as aldeias de Campos Abades, Rebordochão, Seara, Ventozelo e Alecrimes, permitindo a visita aos 29 moinhos de rodízio que se encontram dispersos pelas chãs e pelos ribeiros da Ponte e de Rebordochão. Cada lugar revela um património rural típico das aldeias de montanha, preservado num ambiente acolhedor de onde sobressai uma harmonia natural e perfeita que distingue esta paisagem das demais existentes na região.
O objectivo deste trilho é percorrer as estruturas que são parte integrante do ciclo do pão: os moinhos-de-água, os espigueiros, as sequeiras e eiras, os socalcos de milho e centeio, e o sistema de rega tradicional. Acresce, ainda, as manchas de carvalhos, os ribeiros e as levadas, cravadas numa paisagem serrana e campestre que atribui ao trilho um valor rural de excelência. Para completar o percurso, a novidade está na exposição patente na Escola do Monte, na qual a masseira, o grão de milho e centeio transformados em farinhas e, por fim, as deliciosas broas, preservam vivamente os costumes e as tradições do povo da aldeia.”

Passámos por muitos moinhos em bom estado de conservação, podendo inclusivamente funcionar na sua actividade original. Em todos existe uma tabuleta indicando o seu nome (referência do proprietário ou do local onde se encontra), nomes estes que fomos decorando, como passatempo, ao longo do percurso.

No último moinho que passámos tivemos a sorte do proprietário estar a passar, o qual nos deu acesso ao interior e colocou em funcionamento o engenho, a nosso pedido.

[02]_Serra_de_Santa_Isabel[19]_Serra_de_Santa_Isabel
Serra de Santa Isabel:12:08 Muros (esquerda) e 14:45 Pastagens (direita)
[53]_Moinho_Rio[55]_Serra_de_Santa_Isabel
Serra de Santa Isabel:18:17 Moinho Rio (esquerda) e 18:34 Pastagens (direita)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Montalegre: Pitões das Júnias

Este fim de semana foi o realizar de um sonho, já andávamos a pedir para visitar Pitões das Júnias há bastante tempo, e finalmente se proporcionou. Fim de semana largo, o que nos permitiria aproveitar a larga viagem de carro e fazer vários passeios… isto se o tempo nos permitisse.

2010-10-30 Pitões das Júnias

Já não chegando muito cedo, entre instalarmo-nos e comermos já não dava para fazer nenhum passeio, por isso aproveitámos o que restava do dia para conhecer a vila, as casas de pedra, o forno comunitário.

2010-10-31 Montalegre e Trilho do Mosteiro de Pitões das Júnias e Cascata

O tempo não estava de feição em Pitões por isso aproveitámos para sair do local e fazer uma pequena visita a Montalegre e ao seu castelo.

No regresso e porque as previsões anunciavam que o tempo ia ser ainda pior no dia seguinte, entre chuviscos e abertas fomos visitar o Mosteiro de Pitões e depois a cascata numa pequena caminhada de aproximadamente 5,5km.

[02]_Castelo_de_Montalegre[07]_Mosteiro_de_Pitoes_das_Junias[15]_Mosteiro_de_Pitoes_das_Junias[31]_Cascata_de_Pitoes_das_Junias
Castelo de Montalegre (esq.), Mosteiro de Pitões (centro esq. e centro dir.) e Cascata (dir.)


(não terá sido exatamente este o passeio que fizemos mas deve andar bem lá perto)

2010-11-01 Pitões-Capela São João… ou não

O tempo pela manhã não parecia estar assim tão mau pelo que decidimos arriscar uma ida até à capela de São João. Não parecia mau… mas passou a estar e não seria fácil cruzar os ribeiros, ainda passámos um mas depois desistimos no segundo voltando a Pitões. Aproveitámos assim para disfrutar da casa e preparar o jantar de aniversário do nosso amigo Nunito. Quanto ao passeio ficou agendado para a uma próxima visita a Pitões.