Descrição do percurso retirada do folheto oficial do mesmo:
Local: Freguesia de Vreia de Bornes e Sabroso do Aguiar, Vila Pouca de Aguiar; Dificuldade: Fácil; Extensão: 10 Km; Tempo: 3h 30m; Tipo: Circular
“Este percurso localiza-se no extremo nordeste do concelho de Vila Pouca de Aguiar, precisamente na encosta poente da Serra da Padrela e envolve parte do Território da freguesia de Vreia de Bornes e da freguesia de Sabroso de Aguiar. A antiguidade do povoamento de Vreia de Bornes assenta no período megalítico, como o atestam os diversos vestígios arqueológicos existentes no território da freguesia.
Quanto a Sabroso de Aguiar, é uma jovem freguesia do concelho de Vila Pouca de Aguiar, cujo nome há quem defenda que advém do latim “Suberoso” que significa local de sobreiros, porém há quem defenda que o nome teve origem na palavra “Saboroso”, devido à existência de várias nascentes de águas minero-medicinais.
O percurso tem início junto à Igreja Paroquial de Vreia de Bornes. Seguimos o caminho empedrado que nos conduzirá até uma pequena vacaria, para posteriormente continuarmos por um trilho em terra, em direção ao próximo aglomerado rural.
Durante o percurso, podemos apreciar belos exemplares de carvalho-alvarinho (quercus robur) e uma espécie arbustiva conhecida por abrunheiro-bravo (prunus spinosa) que, no Outono, dá frutos esféricos de cor verde-azulado (quando imaturos) e azul-escuro (quando maduros).
Chegados a Barbadães de Baixo, pertencente à freguesia de Vreia de Bornes, percorremos um caminho em terra por entre os campos de cultivo e os lameiros, até desembocar na estrada asfaltada, a qual seguimos por escassos metros para, logo depois, voltarmos à esquerda, por um caminho misto de terra e pedra, o qual, nos conduzirá a Soutelinho do Monte. Este topónimo está relacionado com “Souto Pequeno”, uma pequena área coberta de castanheiros, destinada à produção do fruto, que, neste caso, é complementado pela expressão “do Monte”, para se distinguir da localidade Soutelinho do Mesio, situada no Vale do Corgo. Podemos observar uma Via Sacra, constituída por um conjunto de catorze seculares cruzes até ao Calvário, simbolizando o episódio bíblico da Paixão de Cristo, cruzes essas que se encontram ora dispersas ora formando pequenos conjuntos, no interior da aldeia.
Depois de passarmos pelo edifício da Escola Primária, chegamos a um cruzeiro. Viramos à esquerda, ao longo de um caminho que desemboca na linha-férrea, desactivada em 1990, e actualmente em reconversão como Ciclovia, infra-estrutura de apoio ao turismo na natureza para percursos a pé, de bicicleta e a cavalo.
O percurso decorre pela antiga linha do comboio durante cerca de setecentos metros, para posteriormente nos orientarmos à esquerda, calcorreando caminho até ao lugar de Caldas de Sabroso, pertencente à freguesia de Sabroso de Aguiar. Depois de atravessarmos a Estrada Municipal 1149, continuamos por um caminho empedrado que nos conduzirá ao final deste passeio, precisamente ao local onde teve início o percurso, em Vreia de Bornes.”
Nada melhor que terminar o ano caminhando e na companhia dos nossos amigos… para isso saímos saímos do Porto em direção a Vidago, mais propriamente à Residencial e Restaurante Beringelas. Aqui deixámos as coisas e saímos em direção a Vreia de Bornes para fazer o percurso.
Muito interessantes todas as construções em pedra: casas, igrejas, cruzes, esculturas e relógios de sol, assim como os muitos animais de pasto como burros, cavalos e vacas e ainda as oliveiras com azeitonas, medronhos e dióspiros.
De volta à hospedagem foi hora de descansar um pouco e depois o jantar de fim de ano, terminando a noite jogando Wii e cartas, entre todos.
Cruz na Capela de São Bartolomeu (esq.), Via Sacra (centro) e Capela (dir.)
Cavalo (esq.), Vaca (centro) e Burro (dir.)
Bagas (esq.), Azeitonas (centro esq.), Medronho (centro dir.) e Videira (dir.)
Azeitonas (esq.) e Dióspiros (dir.)
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