Dia 19 _-_22/06/2011 La Paz – Copacabana
Recém regressados da Selva, apesar da irritante insistência dos taxistas, apanhámos uma combi até ao centro.
Os rapazes foram buscar umas sandes e a Mónica uns amendoins para sair diretos a Copacabana, nas margens do Lago Titicaca. Duas agências de autocarro disputavam os nossos lugares mas como os preços eram os mesmos escolhemos a que saia primeiro.
A meio do trajeto houve que sair do autocarro para cruzar o estreito de Tiquina, pois não havia outra forma de chegar a Copacabana sem passar pelo Peru. O autocarro foi numa jangada e nós num barquinho bem pequenino, bem apertadinhos. Já do outro lado voltámos ao autocarro saindo no centro de Copacabana onde desde logo procuramos lugar onde dormir.
Cruzando o Estreito de Tiquina
Jangada com autocarro, cruzando o estreito de Tiquina
Reservámos tour à Isla del Sol para o dia seguinte e fomos ao restaurante comer a afamada truta.
Dia 20 _-_23/06/2011 Isla del Sol
Saímos às 8:30 chegando à Isla del Sol onde um guia nos esperava mas só nos guiaria pelo primeiro ponto de visita.
Íbis Negro – plegadis ridgwayi (esq.), Galinhola Andina – fulica gigantea (centro) e Bolivianito (dir.)
Pato (esq.) e Galinhola Andina – fulica gigantea (dir.)
Lago Titica: A caminho da Isla del Sol
Fomos ao museu do ouro, onde haviam fotos de peças encontradas na ilha, ouro nem vê-lo, e supostas cidades agora submersas.
Depois seguimos a pé até ao Norte da ilha passando pela pedra e mesa sagrada e as labirínticas ruinas de Chincana, onde o guia nos deixou.
Isla del Sol: Praia de Cha’llapampa
Ruinas de Chicana: Eucalipto Centenário (esq.), Mestre Bambo Local que, a troco de algo nos previa o futuro sobre a mesa sagrada (centro) e Pedra Sagrada (dir.)
Ruínas de Chicana
Daqui caminhámos até ao Sul da ilha passando por dois postos de controlo, com passagem paga.
Depois de muitas fotografias o tempo foi passando de tal modo que os últimos quilómetros tiveram de ser feitos em passo de corrida para não perder o barco.
Isla del Sol (esq.), Igreja de Yumani (centro) e Lama – lama glama (dir.)
Yumani: Fuente del Inca (esq.), Escalera del Inca (centro), Porto (dir.)
Já no barco estranhámos estarmo-nos a afastar da ilha já que ainda havia um local de visita incluído no tour, pelo que o Nuno foi averiguar junto do piloto que lhe disse que o barco ia direto a Copacabana, sem sequer passar pelas Uros, ilhas Flutuantes.
Depois de alguma conversação, já estávamos longe da ilha para nos levarem ao último ponto mas lá aceitaram levar-nos às ilhas. Não que quiséssemos mesmo ir, porque já conhecíamos quando fomos ao Peru em 2009, mas tínhamos pago por isso e o Pedro e o António não conheciam. Ao aproximar-nos das ilhas começamos a ver que estas eram grupos de garrafões vazios amarrados e tinha apenas uma pequena capa de totora (pasto) por cima a tentar tapar os mesmos… Era tudo artificial… não estávamos em Uros nenhumas…
Ao chegarmos o piloto disse que se pagava a entrada, pagando só quem saísse do barco… era muito pouco mas não nos apetecia nada. Não nos levantámos mas depois do piloto chamar pelo Nuno e fazer ver a todos que só tinha parado ali por nossa causa, ficando todos os turistas a olhar para nós, lá baixamos. Esta funciona como um restaurante cuja especialidade era a truta, que nem sequer era pescada no lago mas criada em tanques plásticos ao lado da ilha.
Falsas Uros - Pedaços de plástico flutuantes cobertos com junco para disfarçar… mais valia ter estado calado... Tivemos de pagar 1 boliviano para sair do barco e entrar por 5 minutos num monte de plástico flutuante.(esq.), Chegado a Copacabana (centro) e Travessia do Estreito de Tiquina (dir.)
De volta a Copacabana e com uma hora até apanhar o autocarro para La Paz onde chegámos já de noite, ainda comprámos algumas lembranças, nomeadamente umas hamacas (redes).
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