terça-feira, 8 de março de 2011

Arouca: PR2 Caminhos do Vale do Urtigosa

Descrição do percurso retirada do panfleto oficial do mesmo:

Local: Arouca; Dificuldade: Reduzida/Moderada; Extensão: 11 Km; Tempo: 5h 00m; Tipo: Circular

“O PR2 “Caminhos do Vale Urtigosa” todo ele nas freguesias de Urrô e de Rossas, pode iniciar-se, por ser em circuito, em qualquer uma das localidades por onde passa. No entanto, pela proximidade à EN-224 e pela facilidade de estacionamento junto à Igreja Matriz de Rossas faremos a sua descrição a partir da mesma.
Iniciando então, aqui, a nossa marcha, rumando-se ao lugar de Torneiro, depois de atravessado o rio Urtigosa e um dos seus maiores afluentes: o ribeiro da Escaiba. Nesta parte do percurso podemos observar moinhos ainda em funcionamento, uma bela cascata no ribeiro, além de uma luxuriante vegetação ripícula, da qual se destaca o feto real.
Depois de Torneiro iniciamos suave subida por um estradão florestal, aparecendo-nos à esquerda, depois da curva, um trilho que acompanha uma antiga e lendária levada, da qual pouco resta a não ser alguns vestígios de canos enterrados no seu leito.
Seguimos, subindo suavemente, admirando o frondoso bosque de carvalhos, castanheiros e loureiros, entre outros, que acompanha os ribeiros de Escaiba e de Souto Redondo.
Chegamos, por caminhos cobertos de ramadas, ao lugar de Póvoa. Daqui avista-se maravilhosa paisagem sobre Couto Redondo e o vale do rio Urtigosa, com Rossas ao Fundo. Campos cultivados, socalcos, castanheiros, carvalhos, cerejeiras, caminhos centenários de calçada marcada por carros de bois, testemunho da sua longevidade. É por eles que seguimos até Souto Redondo.
Depois da escola inicia-se a descida para Lourosa de Matos, por um caminho de charneca e depois pelo antigo caminho público.
Em Lourosa de Matos descemos até ao rio Urtigosa, que atravessamos por uma antiga ponte de arco, junto a um núcleo de antigos moinhos de moer cereal e linho.
Segue-se um caminho tradicional acompanhando o rio para jusante. Após 300 metros encontramos uma bifurcação: o caminho mais batido pela direita e o caminho mais mal definido – o antigo – pela esquerda, à nossa frente. Vamos por ele, dando-nos conta, de imediato, que ao nosso lado esquerdo corre uma levada de regadio tradicional. Seguimos o caminho e depois o trilho estreito que acompanha a levada. Sem subir nem descer, à sombra fresca dos castanheiros… rapidamente alcançamos o lugar de Cavada e de seguida a igreja de Rossas, que tomamos como ponto de partida.”

No nosso último dia do fim-de-semana prolongado por Arouca, já com o peso de 3 dias e muitos quilómetros de caminhada decidimos escolher um percurso mais leve. Além de leve não tem grandes pontos de interesse ou de beleza singular. São muitos os quilómetros em estradão e no meio de eucaliptos.

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11:30 Igreja Romana de Rossas (esquerda) e 11:54 Eucaliptos (direita)

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