quarta-feira, 17 de agosto de 2005

São Jorge - PR1SJO: Caldeira do Santo Cristo–Fajã dos Cubres

Características do Percurso (in www.trails-azores.com)







"Ilha: São Jorge; Dificuldade: Médio; Extensão: 10 Km; Tempo: 2h 30m; Tipo: Linear

Este trilho começa no Parque Eólico da serra do Topo, termina na Fajã dos Cubres e tem a duração de cerca de 2 horas e 30 minutos. Inicia-se por um caminho largo e segue até perto de um tanque de água. Junto à bifurcação seguinte, deve seguir pela direita, através da cancela. Um pouco depois existe um abrigo. Nessa altura, o trilho começa a descer até à Caldeira de Cima, onde existe uma ponte. Depois desta, há um pequeno atalho à direita que pode ter piso escorregadio, e que dá acesso a uma cascata. O trilho segue depois até à Caldeira de Santo Cristo, que representa cerca de metade do caminho percorrido. Esta Caldeira, onde existe um restaurante, é um local curioso de interesse cultural e paisagístico. Siga depois até à Fajã dos Cubres, onde o trilho termina. É de interesse observar os cabos de aço para transportar lenha. Atenção: não se esqueça de levar calçado adequado nem de fechar sempre as cancelas por causa do gado. Chama-se também a vossa atenção para a existência de outro trilho, que começa do outro lado da estrada e que segue para sul (PR-2 Serra do Topo – Fajã dos Vimes)."

Serra do Topo - Início do Percurso 11:19
Este foi o ponto de partida das nossas caminhadas juntos, uma das mais bonitas e mais fáceis de se fazer. A vista sobre as falésias, a aproximação às duas fajãs que aparecem ao fundo esporadicamente ao virar de uma esquina entre a vegetação, com as suas lagoas de água salgada, são coisas que ficam na memória. Ao longo do percurso podem ver-se no horizonte todas as ilhas do grupo central.
Era o nosso segundo e último dia em São Jorge, tomámos o pequeno almoço (único aspecto favorável da residencial onde ficámos) e apanhámos um taxi para a Serra do Topo. Demos início ao percurso às 11:12 chegando à Fajã de Santo Cristo às 13:11 onde aproveitámos para almoçar e, no caso da Mónica, dar um mergulhito. Antes de almoçarmos demos uma volta pela fajã e contornámos a lagoa mas, ao chegarmos ao canal de entrada de água na lagoa, não nos apeteceu voltar para tràs e decidimos atravessá-lo, uma vez que a água nos dava pelos tornozelos. Enquanto tiravamos os sapatos e preparávamos a travessia (4 ou 5 metros) a água já nos dava pelo joelho e quando acabámos quase pela cintura. Deve referir-se que a corrente era forte e eu não sei nadar e que os sapatos da Mónica decidiram nadar um bocado durante a travessia.

Aproximação à Caldeira de Santo Cristo 12:57

De barriga cheia dirigimo-nos para a Fajã dos Cubres (15:28). Fizemos metade do percurso a pé e depois apanhámos boleia de uma moto4 chegando à fajã às 16:05. É impressionante a velocidade com que as pessoas andam num caminho da largura da própria mota. A Mónica ia com os pés a roçar na parede e eu do lado do precipício vendo o mar debaixo dos meus pés. Foi engraçado mas, já tendo efectuado o percurso antes não deu para apreciar devidamente a aproximação à fajã. Na fajã passeámos, perdemos a bolsa da máquina fotográfica e apanhámos boleia para as Velas numa carrinha de caixa aberta com umas pessoas que tinham acabado de sair de um casamento.

Saída da Fajã de Santo Cristo 15:41

Aproximação à Fajã dos Cubres 15:59

Podem consultar-se todas as informações necessárias à realização deste percurso em:
- http://www.trails-azores.com/

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