segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Montalegre: PR1 Trilho do Leiranco

Descrição do percurso retirada do panfleto oficial do mesmo:

Local: Montalegre; Dificuldade: Moderada; Extensão: 11,7 Km; Tempo: 4h 00m; Tipo: Linear

“Este percurso engloba 4 aldeias, com exemplos bem conservados de construção tradicional como as igrejas, os fornos comunitários, as fontes e lavadouros e as casas de lavradores abastados. O Santuário da Senhora dos Galegos incluí um conjunto de interesse arquitectónico e arqueológico com uma capela datada de 1867, um belo cruzeiro e sepulturas antropomórficas (medievais) junto à fonte. Inclui também uma ponte romana sobre o Rio Beça, o moinho de água e outras estruturas ligadas à secular actividade actividade agro-pastoril, como os espigueiros e portais de lameiros.

Ao longo deste percurso, sobranceiro à encosta ocidental da Serra do Leiranco, é possível entrar em contacto com vários tipos de paisagem, cada uma com fauna e flora características. Destacam-se, pela sua diversidade, os lameiros e os campos de centeio ladeados de castanheiros e carvalhos de grande porte, onde subsistem várias espécies de mamíferos carnívoros, como a fuinha e o texugo além de espécies de aves, como o papa-figos e a pega. Nesta região ocorrem também alguns eucaliptais caracterizados por possuírem uma reduzida diversidade de espécies selvagens. As zonas mais altas encontram-se cobertas por matos, utilizados para o pastoreio do gado caprino e ovino e onde ocorrem aves de rapina, como o tartaranhão-caçador e peneireiro. O Rio Beça situado numa zona de montanha com densos bosques ribeirinhos de amieiro e vidoeiro, é também o habitat de uma diversificada fauna, como a lontra, o melro-de-água e o lagarto-de-água.”

O Percurso tem início em Zebral e passa pelas aldeias de Cortiço, Arcos até chegar a Cervos. Em todas estas aldeias fomos recebidos pelos locais, muito simpáticos, que nos foram contando o seu quotidiano e nos ofereceram “visitas guiadas” aos seus, celeiros, garagens, estábulos e armazéns.

[013]_Aboboras[076]_Arcos[120]_Cervos
09:36 Zebral: Abóboras (esquerda),16:16 Arcos: Fonte (centro) e 16:55 Cervos: Fechadura (direita)

[086]_Arcos_-_Cordeiro[097]_Carneiro[098]_Bode
15:15 Arcos: Cordeiro (esquerda) e 15:43 Carneiro (centro) e Bode (direita) entre Arcos e Cervos

Destacamos o facto de quase não se encontrarem “aberrações arquitectónicas” a destoar as construções típicas do local. O centro de Arcos, junto à fonte, é singular assim como todos os fornos comunitários com os seus arcos estruturais de suporte em pedra.

[025]_Percevejo  [035]_Aranha-Lobo_(hogna_radiata)
10:37 Percevejo (esquerda) e 11:31 Aranha-Lobo-Radiada – hogna radiata, com a sua prole às costas (direita)

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