domingo, 13 de maio de 2012

América do Sul - Take 5/13 - Colômbia - Parte III - Cartagena

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2012/05/03

Acordámos cedo para colocar algumas coisas em dia e ir às compras antes de sair por volta do meio dia em direção a Cartagena.

Quase na hora de nos encontrarmos com os holandeses a fim de seguirmos viagem juntos tivemos a sorte de nos encontrar mais uma vez com o nosso simpático guia Miguel, tendo assim mais uma oportunidade para despedidas.

Tentaram-nos propor uma solução muito cómoda, do hotel em Santa Marta ao hotel em Cartagena mas o custo era um pouco mais elevado do que prevíamos gastar em transportes públicos pelo que apanhamos um táxi para o terminal, deste um bus até Cartagena, supostamente de 4 horas que levou 6, e por fim novo táxi até ao hostel... dividindo as despesas pelos 4 saiu quase a metade do preço da outra proposta, dando inclusivamente a poupança para pagar uma noite em Cartagena, onde verificámos que os preços estavam bastante mais altos que o esperado.

Como já chegámos de noite, não tivemos tempo para muito, a não ser procurar algo para comer... aqui separámo-nos dos holandeses.

2012/05/04

Acordámos com o intuito de visitar o máximo possível da cidade para podermos calcular quanto tempo ficaríamos antes de seguir para as remotas vilas de Capurganá e Sapzurro (na fronteira com o Panamá).

Começámos por passar pela Iglesia de Santísima Trindad, depois Iglesia de la santa Orden e Teatros, seguindo para o interior das antigas muralhas citadinas, não sem antes comprarmos o nosso primeiro recuerdo da viagem... um chapéu típico.

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08:22 Iglesia de Santísima Trindad (esq.), 08:28 Edifício colonial (centro) e 08:36 Teatros (dir.)

Logo após passar os portões temos algo com o seguinte nome, mais que sugestivo: “El portal de los Dulces”... um paraíso para o Nuno... provámos 3 (de uma variedade que ascendia às dezenas): Cocada de Leche, Cocada de Arequipe (dulce de leche) e um torrão de amendoim... tudo muito doce e muito forte mas delicioso, ficando na retina mais alguns na calha para uma próxima visita.

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08:43 Puerta del Relog (esq.), 08:45 El portal de los dulces (centro) e 08:55 Iglesia de San Pedro Claver (dir.)

Na senda dos doces andámos à procura de uma gelataria que a Anaís tinha recomendado mas não tivemos grande sucesso, mesmo perguntando pelo seu nome em vários sítios, incluindo o posto de turismo...

As boas referências que tínhamos, e que nos elevavam as espectativas tinham toda a razão de ser. As cores, as esculturas em ferro, as varandas, as janelas, as portas, as maçanetas, fechaduras e batentes das portas deram tema para centenas de fotografias. Deu-nos vontade de percorrer todas as ruas e quelhos para ver se não nos passava nada para ver...

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09:08  Iglesia de Santo Domingo (esq.), 09:17 Porta e portinha (centro) e 09:24 Catedral (dir.)

Dos museus apenas visitámos o do Ouro (grátis :)), decidindo visitar no dia seguinte, com tempo, o Castillo de San Filipe de Barajas.

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10:24 (1a) 10:27 (2a) e 10:47 (3a) Peças em ouro e 10:49 “Carimbo” de roupas (dir.)

Seguimos a visitar mais algumas ruelas e Las Bóvedas (23 lojas de artesanato local, a funcionar em espaço das muralhas com o mesmo número de antigas masmorras) até ao supermercado, onde comprámos algo para cozinhar (mais uma vez fizemos leite creme, dando a provar) e para a nossa próxima estadia em Capurganá e Sapzurro e fomos para o hostel.

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13:44 Posto de vigia nas muralhas da cidade (esq.), 13:46  Edifício colonial (centro) e 14:46 Las Bóvedas (dir.)

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14:49 As casas e as cores (esq.), 15:05 o lagarto noc-noc (dir.)

2012/05/05

De manhã tínhamos como objectivo visitar o Castillo de San Filipe de Barajas, seguindo para o hostel para almoçar, tranquilizar familiares e sair ao fim do dia para umas compras finais, mais uns docinhos e apreciar um pouco a vida noturna.

O Castelo é o maior forte da América do Sul, tendo sido construído e aumentado diversas vezes desde 1639. A sua função juntamente com outros mais pequenos, em pontos estratégicos seria complementar a defesa à cidade que já possuía muralha, por terra e por mar. Atualmente encontra-se todo recuperado, sendo inclusivamente possível percorrer algumas centenas metros de labirínticos e estreitos corredores no seu interior. É possível ver-se um pequeno filme, muito perceptível e explicativo com a história do castelo.

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11:40 Entrada nos túneis (esq.), 11:46 “labirinto” (centro) e 11:51 A cidade(dir.)

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11:54 (esq.) e 12:07 (dir.) Castillo de San Filipe de Barajas

Labirintos Castillo de San Filipe de Barajas

Como planeado, fim da tarde fomos dar uma volta pela cidade, passando primeiro pelo portal dos doces para nova prova, agora um doce de arequipe... divinal. Fomos ao supermercado e, enquanto vagueávamos aleatoriamente pelas ruas, demos de caras com a gelataria que tanto tínhamos procurado no dia anterior... estávamos de regresso ao hostel para jantar mas... nada como começar pela sobremesa. Além de estar fresquinho lá dentro a variedade de gelados caseiros é enorme, de tal modo que tivemos muita dificuldade em escolher os dois sabores que iríamos comprar. Atendendo à nosso indecisão a funcionária ainda nos deu a provar 5 diferentes (ainda tentámos ficar com cara de caso a olhar para todos a ver se nós dava mais algum). Por fim pedimos de côco (dos melhores gelados que já comemos até hoje) e de Guanabána (delicioso e muito parecido com o doce de cupuaçu que tínhamos provado na Guiana Francesa), acompanhando com um bocado de brownie. Para quem nos conhece, forretas como somos, podemos dizer que perdemos a cabeça e deixámos mais de 4 euros numa gelataria (ou para parecer muito: 10000 pesos colombianos), tanto como custou o jantar para 2 no primeiro dia... mas compensou...

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19:44 Mónica a comer um geladinho (esq.), 19:48 gelado com brownie... hum (centro) e 20:01 As perdições (dir.)

À noite fizemos as malas para no dia seguinte sair cedo para uma longa viagem na direção de Capurganá.

Note-se que apenas visitámos a parte histórica da cidade, podendo ver-se ao fundo muitos arranha-céus, maioritariamente ocupados com unidades hoteleiras... do que vimos gostámos e simplesmente não fomos ao que provavelmente não nos interessaria. Podemos inclusivamente referir que se houve sítio onde passámos e imaginamos TODOS os nossos amigos e familiares a passar férias, Cartagena é esse sítio...

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